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dc.contributor.advisorPaulon, Simone Mainieript_BR
dc.contributor.authorRocha, Fernanda dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2024-12-20T06:52:19Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/282582pt_BR
dc.description.abstractO aumento dos fluxos migratórios no mundo é um fenômeno recente e crescente, principalmente entre os países do Sul global, que demanda novos olhares e estudos que subsidiem políticas públicas de saúde e favoreçam o acolhimento às populações e aos países por ele atingidos. No momento em que milhares de pessoas migram da Venezuela em direção às fronteiras brasileiras, as cidades adquirem novos rostos, cores, línguas e desafios. Na capital gaúcha, localizada geograficamente no extremo oposto do país de origem desses imigrantes, algumas centenas de pessoas bravejam: - “O Brasil vai virar uma Venezuela". É considerando tal contexto que esta pesquisa buscou acompanhar movimentos (des)territorializantes que compõem ritmos e desenhos que emergem na cena urbana e nos corpos migrantes, a partir da experiência de venezuelanos que vivem em Porto Alegre. Sustentada na metodologia cartográfica, a pesquisa-intervenção promoveu oficinas, reuniões e passeios pela cidade, onde foram compartilhadas narrativas por meio de imagens fotográficas, rodas de conversa e mapas afetivos, com o objetivo de identificar como a experiência migratória produz singularidades em quem migra, bem como na cidade que os recebe. Tais ferramentas metodológicas permitiram capturar a multiplicidade nas formas de ser estrangeiro, bem como conceber que a cidade se constitui como uma grande máquina produzida e produtora de subjetividades. Ao final, as três categorias analíticas sistematizadas pelo estudo - “cidades inventadas”, “saudades” e “crianças” - emergem como elementos mediadores na relação que os venezuelanos estabelecem com a cidade e apontam à importância de considerarmos a diversidade de experiências e modos de viver (n)a cidade. Conclui-se que o combate às violências que tomam o estrangeiro como inimigo implica o enfrentamento de um imaginário homogeneizante acerca do imigran Conclui-se que o combate às violências que tomam o estrangeiro como inimigo implica o enfrentamento de um imaginário homogeneizante acerca do imigrante e que a desconstrução desse discurso é impostergável para fazer das cidades espaços tão plurais quanto as vidas que a habitam.pt_BR
dc.description.abstractThe increase in forced displacement around the world is a recent and growing occurrence, especially among the countries of the Global South, which demands new perspectives and studies that support public health policies and promoting host network for foreign people and host countries. Thousands of people migrate from Venezuela to the Brazilian borders, and because of it the cities acquire new faces, colors, languages, and challenges. In Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul state, geographically located at the opposite end of the country of origin of these immigrants, a few hundred people are yelling in the streets: - "Brazil will become a Venezuela". This is the paradoxical context of this research sought to follow (de)territorializing movements that compose rhythms and designs that emerge in the urban scene and in migrant bodies, from the experience of Venezuelans living in Porto Alegre. Based on the cartographic methodology, the intervention research promoted workshops, meetings and city tours, where narratives were shared, through photographic images, conversation circles and affective maps, with the objective of identifying how the migratory experience produces singularities in those who migrate, as well as in the city that receives them. Such methodological tools allowed capturing the multiplicity in the ways of being foreign, as well as conceiving that the city is constituted as a great machine produced and producer of subjectivities. In the end, the three analytical categories systematized by the study - "invented cities," "saudades," and "children" - emerge as important elements in the relationship between Venezuelans and the city, which claim the importance of considering the diversity of experiences and ways of living (in) the city. It is imperative to make cities as plural spaces as the lives that inhabit them, to this end we must fight against the violence that frames the foreigner as an enemy and the homogenizing imaginary about the immigrant.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectImigraçãopt_BR
dc.subjectCityen
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectCidadept_BR
dc.subjectVenezuelan immigrantsen
dc.subjectBordersen
dc.titleSubjetividades em deslocamento : narrativas de imigrantes venezuelanos na cidade de Porto Alegrept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001153263pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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