Representación de la masculinidad en Gabriela, cravo e canela de Jorge Amado

Abstract

Quando falamos de masculinidade, a imagem de um homem forte, dominante e poderoso costuma surgir no imaginário coletivo. No entanto, atualmente, esse modelo masculino foi transformado de várias maneiras, ao ponto de falar hoje sobre a existência de diferentes masculinidades e masculinidades alternativas. O objetivo desta dissertação é analisar como a masculinidade é representada nos textos literários de acordo com os postulados de Candido (2006), quem destaca que uma obra literária deve ser interpretada considerando não apenas o contexto histórico em que foi escrita, mas também as influências socioculturais do autor, a relação entre ficção e realidade, e a possível relação autor-leitor; o que implica que texto e contexto são inseparáveis. Os autores, no momento de criar seus imaginários, estão imersos em suas próprias realidades e nas de seus ambientes sociais, portanto um elemento como a masculinidade pode ser considerado evidência de uma realidade social e das mudanças que essa realidade sofreu ao longo do tempo. Ao confrontar as teorias de gênero apresentadas por Bourdieu, R.W. Connell. y Federici com os modelos de masculinidade presentes em nosso corpus de estudo: Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, tentaremos abrir um espaço que nos permita avaliar se as mudanças e conquistas indicadas nas novas teorias de gênero foram reais ou se precisam mais discussão.

Al hablar de masculinidad, en el imaginario colectivo suele surgir la imagen de un hombre fuerte, dominante y poderoso, sin embargo, actualmente, ese modelo masculino se ha transformado de múltiples maneras, al punto de que hoy en día se habla de la existencia de diferentes masculinidades y de masculinidades alternativas. Este trabajo tiene como finalidad hacer una revisión sobre cómo es representada la masculinidad en el texto literario de acuerdo con los postulados de Candido (2006), quien plantea que una obra literaria debe ser interpretada considerando, no solo el contexto histórico en el que esta fue escrita, sino las influencias socioculturales del autor, la relación entre ficción y realidad, y la posible relación autor-lector; lo que implica que texto y contexto son inseparables. Los autores, al momento de crear sus imaginarios, se ven inmersos en sus propias realidades y en las de sus entornos sociales, por lo que un elemento como la masculinidad, puede considerarse evidencia de una realidad social y de los cambios que tal realidad ha experimentado en el tiempo. Al confrontar las teorías de género expresadas por Bourdieu, R.W. Connell. y Federici con los modelos de masculinidad presentes en nuestro corpus de estudio: Gabriela, Cravo e Canela de Jorge Amado, intentaremos abrir un espacio que permitirá evaluar si los cambios y los logros señalados en las nuevas teorías de género han sido reales o si precisan de mayor discusión.