Sloterdijk e a domesticação pós-humanista em Heidegger
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Data
2023Autor
Tipo
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Sloterdijk and post-humanist domestication in Heidegger
Assunto
Resumo
Sloterdijk, em Regras para o parque humano, realiza uma resposta à carta de Heidegger sobre o Humanismo, demonstrando como este somente viu uma face do processo, a questão do esquecimento do ser, deixando impensado o seu caráter propriamente domesticador. Este caráter já havia sido pensado por Nietzsche. Porém, Heidegger, ao compreender o Humanismo como metafísica do esquecimento do ser e colocar Nietzsche como o último dos metafísicos, deu pouca atenção para o problema. Contudo, a partir de Sl ...
Sloterdijk, em Regras para o parque humano, realiza uma resposta à carta de Heidegger sobre o Humanismo, demonstrando como este somente viu uma face do processo, a questão do esquecimento do ser, deixando impensado o seu caráter propriamente domesticador. Este caráter já havia sido pensado por Nietzsche. Porém, Heidegger, ao compreender o Humanismo como metafísica do esquecimento do ser e colocar Nietzsche como o último dos metafísicos, deu pouca atenção para o problema. Contudo, a partir de Sloterdijk e de sua leitura nietzscheana, o presente artigo tem por objetivo compreender como Heidegger supera o Humanismo, mas não sua domesticação, inaugurando a possibilidade da domesticação pós-humanista, onde não é mais o homem que domestica o homem, mas a própria casa do ser. ...
Abstract
Sloterdijk, in Rules for the human park, makes an answer to Heidegger's letter on Humanism, demonstrating how he only saw a face of the process, the question of the forgetfulness of the being, leaving unthinking its properly domesticating character. This character had already been thought by Nietzsche. However, Heidegger, by understanding Humanism as a metaphysics of the forgetting of being and putting Nietzsche as the last of the metaphysicians, paid little attention to the problem. However, f ...
Sloterdijk, in Rules for the human park, makes an answer to Heidegger's letter on Humanism, demonstrating how he only saw a face of the process, the question of the forgetfulness of the being, leaving unthinking its properly domesticating character. This character had already been thought by Nietzsche. However, Heidegger, by understanding Humanism as a metaphysics of the forgetting of being and putting Nietzsche as the last of the metaphysicians, paid little attention to the problem. However, from Sloterdijk and his Nietzschean reading, this article aims to understand how Heidegger overcomes Humanism, but not its domestication, inaugurating the possibility of post- humanist domestication, where it is no longer the man who domesticates man, But the very house of being. ...
Contido em
Evocatio : revista luso-brasileira de Filosofia, Artes e Cultura. Porto Alegre, RS. Vol. 3, n. 9 (2023), p. 22-36
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