A fetichização da dor feminina no filme Blonde : como o controle patriarcal da narrativa afeta a imagem de Marilyn Monroe
Visualizar/abrir
Data
2024Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção imagética da dor feminina presente no filme Blonde (2022), dirigido por Andrew Dominik e inspirado no livro homônimo Blonde (2000), de Joyce Carol Oates. A partir do conceito do male gaze, criado por Laura Mulvey em Prazer Visual e Cinema Narrativo (1975), analisamos como o cinema é utilizado como ferramenta no patriarcado, e como a perspectiva masculina molda a representação feminina. Em um segundo momento, o TCC trabalha com as diferen ...
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a produção imagética da dor feminina presente no filme Blonde (2022), dirigido por Andrew Dominik e inspirado no livro homônimo Blonde (2000), de Joyce Carol Oates. A partir do conceito do male gaze, criado por Laura Mulvey em Prazer Visual e Cinema Narrativo (1975), analisamos como o cinema é utilizado como ferramenta no patriarcado, e como a perspectiva masculina molda a representação feminina. Em um segundo momento, o TCC trabalha com as diferentes personas encontradas na imagem de Marilyn, elencadas por Elaine Showalter na introdução da edição de aniversário de 20 anos do livro Blonde. Além disso, abordamos o contexto da produção do filme a ser analisado e a resposta crítica à obra. Uma análise fílmica foi realizada para auxiliar na compreensão dos aspectos narrativos e estéticos na produção imagética da fetichização da dor em Blonde, a partir do conceito de male gaze. Ao final, concluímos que o filme exemplifica a forma com que o patriarcado se utiliza da narrativa cinematográfica para manter a mulher em posição de passividade, enquanto o homem controla a narrativa. ...
Abstract
The present research aims to analyze the imagistic portrayal of female pain in the film Blonde (2022), directed by Andrew Dominik and inspired by the homonymous book Blonde (2000) by Joyce Carol Oates. Through the concept of the male gaze, coined by Laura Mulvey in "Visual Pleasure and Narrative Cinema" (1975), we examine how cinema is employed as a tool in patriarchy and how the male perspective shapes female representation. In a second phase, the research delves into the different personas fo ...
The present research aims to analyze the imagistic portrayal of female pain in the film Blonde (2022), directed by Andrew Dominik and inspired by the homonymous book Blonde (2000) by Joyce Carol Oates. Through the concept of the male gaze, coined by Laura Mulvey in "Visual Pleasure and Narrative Cinema" (1975), we examine how cinema is employed as a tool in patriarchy and how the male perspective shapes female representation. In a second phase, the research delves into the different personas found in Marilyn's image, as outlined by Elaine Showalter in the introduction to the 20th-anniversary edition of the book Blonde. Additionally, we address the context of the production of the analyzed film and the critical response to the work. A filmic analysis was conducted to aid in understanding the narrative and aesthetic aspects in the imagistic production of the fetishization of pain in Blonde using the concept of the male gaze. In conclusion, we argue that the film exemplifies how patriarchy utilizes cinematic narrative to maintain women in a position of passivity, while men control the narrative. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação. Curso de Comunicação Social: Habilitação em Propaganda e Publicidade.
Coleções
-
TCC Comunicação Social (1879)
Este item está licenciado na Creative Commons License