Self-medication in children aged 0–12 years in Brazil : a population-based study
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Data
2024Autor
Tipo
Outro título
Automedicação em crianças de 0–12 anos no Brasil : um estudo de base populacional
Assunto
Abstract
Objetive: Studies have shown that the practice of self-medicating children occurs worldwide and is independent of the country’s economic level, medication policies, or access to health services. This study aimed to estimate and characterize the prevalence of self-medication in the Brazilian population of children aged up to 12 years. Methods: We analyzed the data of 7528 children aged up to 12 years whose primary caregivers responded to the National Survey on Access, Use and Promotion of Ration ...
Objetive: Studies have shown that the practice of self-medicating children occurs worldwide and is independent of the country’s economic level, medication policies, or access to health services. This study aimed to estimate and characterize the prevalence of self-medication in the Brazilian population of children aged up to 12 years. Methods: We analyzed the data of 7528 children aged up to 12 years whose primary caregivers responded to the National Survey on Access, Use and Promotion of Rational Use of Medicines in Brazil (PNAUM), a cross-sectional population-based study conducted in 245 Brazilian municipalities. The prevalence of selfmedication was defined as the use of at least one medication without a doctor’s or dentist’s indication 15 days before the interview. Results: The prevalence of self-medication was 22.2% and was more frequent in older children belonging to poorer families and without health insurance. The acute conditions for which there was a higher frequency of self-medication were pain, fever, and cold/allergic rhinitis. Analgesics/antipyretics stood out among the most used medications for self-medication. Conclusions: The prevalence of self-medication to treat acute conditions was high in Brazilian children sampled in PNAUM, emphasizing the management of common symptoms such as pain, fever, and cold/allergic rhinitis in this age group. These findings reinforce the need for educational actions aimed at parents and caregivers. ...
Resumo
Objetivo: Estudos têm mostrado que a prática de automedicar crianças ocorre mundialmente e independe do nível econômico do país, das políticas de medicamentos ou do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi estimar e caracterizar a prevalência de uso de medicamentos por automedicação na população brasileira de crianças de zero a 12 anos de idade. Métodos: Foram analisadas informações de 7.528 crianças de zero a 12 anos cujo cuidador principal respondeu à Pesquisa Nacional sobre ...
Objetivo: Estudos têm mostrado que a prática de automedicar crianças ocorre mundialmente e independe do nível econômico do país, das políticas de medicamentos ou do acesso aos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi estimar e caracterizar a prevalência de uso de medicamentos por automedicação na população brasileira de crianças de zero a 12 anos de idade. Métodos: Foram analisadas informações de 7.528 crianças de zero a 12 anos cujo cuidador principal respondeu à Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM), estudo transversal de base populacional realizado em 245 municípios brasileiros. A prevalência de automedicação foi definida como o uso de pelo menos um medicamento sem indicação de médico ou dentista nos 15 dias anteriores à entrevista. Resultados: A prevalência de automedicação foi de 22,2% e foi mais frequente nas crianças mais velhas e pertencentes a famílias mais pobres e sem plano de saúde. As condições agudas para as quais houve maior frequência de automedicação foram dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Analgésicos/antipiréticos destacaram-se entre os medicamentos mais utilizados por automedicação. Conclusões: A prevalência de automedicação no manejo de condições agudas foi elevada nas crianças brasileiras amostradas na PNAUM, com destaque para o manejo de sintomas comuns nessa faixa etária, como dor, febre, resfriado e rinite alérgica. Esses achados reforçam a necessidade de ações educativas voltadas aos pais e cuidadores. ...
Contido em
Revista paulista de pediatria. São Paulo. Vol. 42 (2024), e2022137
Origem
Nacional
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