Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorTrentini, Clarissa Marcelipt_BR
dc.contributor.authorBastos, André Goettemspt_BR
dc.date.accessioned2023-08-30T03:59:55Zpt_BR
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/264091pt_BR
dc.description.abstractExistem poucos estudos clínicos randomizados que examinaram e compararam a eficácia clínica e também os efeitos neurocognitivos dos diferentes tratamentos para depressão. O presente trabalho teve como objetivos: examinar e comparar a eficácia clínica e os efeitos neurocognitivos da psicoterapia psicodinâmica de longo prazo (LTPP), da terapia com fluoxetina (FLU), e da combinação de ambos (COM); identificar variáveis sócio- demográficas e/ou neurocognitivas que poderiam estar associadas à resposta clínica dos pacientes ao longo dos três tipos de tratamento; identificar as variáveis que possuem potencial prognóstico, prescritivo e/ou moderador de desfecho clínico. Métodos: 272 pacientes deprimidos com intensidade moderada de sintomas (BDI entre 20-35) foram randomizados para receber LTPP, FLU ou COM, por um período de 24 meses. O Inventário de Depressão de Beck foi usado para monitorar a evolução clínica, e a Escala Wechsler de Inteligência, versão III foi a bateria de testes usada para o monitoramento neurocognitivo dos pacientes. Os pacientes foram avaliados em cinco momentos (pré-tratamento, seis, 12, 18 e 24 meses de tratamento). Resultados: As análises de modelos mistos indicaram que todos os tratamentos foram eficazes na redução dos escores do BDI. No entanto, LTPP e COM mostraram resultados clínicos mais acentuados do que FLU. Também foram encontradas alterações neurocognitivas ao longo dos tratamentos, com diferenças estatisticamente significativas. LTPP e COM pareceram mais eficazes na melhora de áreas específicas da cognição, na comparação com FLU. Alem disso, foram identificadas seis variáveis preditivas de desfecho de tratamento: três variáveis prognósticas relacionadas à memória de trabalho e ao raciocínio abstrato; uma variável prescritiva relacionada à memória de trabalho; e duas variáveis moderadoras, que sugere que o raciocínio abstrato e/ou a velocidade de processamento cognitivo podem influenciar a magnitude e/ou a direção da relação entre os tratamentos e o desfecho clínico. Conclusões: LTPP e COM são mais eficazes do que FLU na redução dos sintomas e na melhora neurocognitiva de pacientes com depressão moderada. Existem diferenças marcantes ao longo do tempo nos efeitos clínicos e neurocognitivos na comparação dessas três formas de tratamento em um ambiente psiquiátrico ambulatorial. Algumas variáveis neurocognitivas servem como preditivas de desfecho.pt_BR
dc.description.abstractThere are few randomized trials that have examined and compared the clinical efficacy and also the neurocognitive effects of different treatments for depression. The present study pursued some objectives: to examine and compare the clinical efficacy and the neurocognitive effects of long-term psychodynamic psychotherapy (LTPP), therapy with fluoxetine (FLU), and their combination (COM); to identify socio-demographic and/or neurocognitive factors that could be associated with the clinical response of patients over the three types of treatment, identifying variables that could be prognostic, prescriptive and/or moderator of outcome. Methods: 272 depressed patients with moderate symptoms (BDI from 20 to 35) were randomized to receive LTPP, FLU or COM for a period of 24 months. The Beck Depression Inventory was used for monitoring the clinical course and outcome, and the Wechsler Intelligence Scale, version III was the battery of tests used for monitoring neurocognitive functions. Patients were evaluated at five time points (baseline, six, 12, 18 and 24 months of treatment). Results: Mixed models Analyses indicated that all treatments were clinically effective in reducing BDI scores. However, LTPP and COM showed more pronounced clinical results than FLU. Neurocognitive changes also occurred along treatments, with statistically significant differences. LTPP and COM appeared most effective in improving specific areas of cognition, compared with FLU. Furthermore, six predictive variables were identified: three prognostic variables related to working memory and abstract reasoning; a prescriptive variable related to working memory, and two moderating variables, suggesting that abstract reasoning and/or processing speed can influence the magnitude and/or the direction of the relationship between the treatments and the clinical outcome. Conclusions: LTPP and COM are more effective than FLU in reducing symptoms and improving neurocognition of patients with moderate depression. There are marked differences between treatments in clinical and neurocognitive effects over time in a psychiatric outpatient setting. Some neurocognitive variables act as predictors of treatment outcome.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectLong-term psychodynamic psychotherapyen
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectFluoxetineen
dc.subjectPsicoterapiapt_BR
dc.subjectFluoxetinapt_BR
dc.subjectCognitionen
dc.subjectDepressionen
dc.subjectClinical efficacyen
dc.titleEstudo longitudinal comparativo sobre os efeitos neurocognitivos e clínicos da psicoterapia psicodinâmica de longo prazo, da terapia com fluoxetina e do tratamento combinado em adultos deprimidospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb000897391pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2013pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples