A estranha arquitetura da América Latina : Benítez, Bucci e Radic 1994-2014

Abstract

Este trabalho aborda o estranhamento como estratégia de projeto na produção dos arquitetos Solano Benítez (Assunção, Paraguai, 1963), Angelo Bucci (Orlândia, Brasil, 1963) e Smiljan Radić (Santiago do Chile, 1965). Para tanto, foram analisadas doze obras, quatro de cada arquiteto, a partir da leitura atenta dos objetos construídos e suas conjunturas imediatas. A tese assume como fato que o estranhamento, utilizado tanto para provocar sentimento de incômodo quanto para a criação de novidade, não só faz parte do repertório de operações projetuais de Benítez, Bucci e Radić, como também foi estratégia recorrente na produção moderna ao longo do século XX. Além disso, a tese trata de mostrar que esses três arquitetos não só reivindicam a vitalidade e pertinência da arquitetura moderna, como ainda expandem o repertório de elementos e procedimentos compositivos dos seus antecessores.

This thesis deals with the estrangement as a design strategy in the production of the architects Solano Benítez (Asunción, Paraguay, 1963), Angelo Bucci (Orlândia, Brazil, 1963) and Smiljan Radić (Santiago, Chile, 1965). Twelve projects were analyzed, four by each architect, based on a close reading of the buildings and their immediate conjunctures. The thesis assumes that estrangement, used both to cause uncanny feelings and to create novelty, is not only part of the design operations used by Benítez, Bucci and Radić, but was also a recurrent strategy in modern production throughout the 20th century. Furthermore, the thesis intends to demonstrate that these three architects not only claim the vitality and pertinence of modern architecture, but also expand the elements and compositional procedures of their predecessors.

Este trabajo aborda el extrañamiento como estrategia de proyecto en la producción de los arquitectos Solano Benítez (Asunción, Paraguay, 1963), Angelo Bucci (Orlândia, Brazil, 1963) y Smiljan Radić (Santiago de Chile, 1965). Para tanto, se analizaron doce obras, cuatro de cada arquitecto, a partir de una lectura atenta de los objetos construidos y sus coyunturas inmediatas. La tesis asume como hecho que el extrañamiento, utilizado tanto para provocar un sentimiento de incómodo como para crear novedad, no sólo forma parte del repertorio de operaciones proyectuales de Benítez, Bucci y Radić, sino que también fue una estrategia recurrente en la producción moderna a lo largo del siglo XX. Además, la tesis trata de mostrar que estos tres arquitectos no sólo reivindican la vitalidad y pertinencia de la arquitectura moderna, sino que amplían el repertorio de elementos y procedimientos compositivos de sus antecesores.