Family homicide associated with the absence of psychiatric treatment during the COVID-19 pandemic : a case report
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Data
2023Tipo
Outro título
Homicídio familiar associado com ausência de tratamento psiquiátrico durante a pandemia de COVID-19 : um relato de caso
Homicidio familiar asociado a ausencia de tratamiento psiquiátrico durante la pandemia de COVID-19 : reporte de un caso
Assunto
Abstract
Introduction: In 2020, due to the COVID-19 pandemic, several countries issued stay-at-home orders to prevent the spread of the virus. Soon after, a considerable increase in the rates of domestic violence could be observed, due to the confinement of aggressors and victims and greater coexistence between them. Case report: This is a case of familicide committed by a 27-year-old young man who, during a psychotic break, killed his father and a cousin. The aggressor had paranoid schizophrenia and, d ...
Introduction: In 2020, due to the COVID-19 pandemic, several countries issued stay-at-home orders to prevent the spread of the virus. Soon after, a considerable increase in the rates of domestic violence could be observed, due to the confinement of aggressors and victims and greater coexistence between them. Case report: This is a case of familicide committed by a 27-year-old young man who, during a psychotic break, killed his father and a cousin. The aggressor had paranoid schizophrenia and, during the period of the COVID-19 pandemic, was without psychiatric care or use of psychotropic drugs, showing exacerbation of psychotic symptoms and criminal behavior. Discussion: It is noteworthy that the pandemic reduced access to mental health care and forced the mentally ill to live more with their family. This increased the vulnerability of this group and the risk of violence for themselves and others. The family of the seriously mentally ill person is usually the group most affected by violence in times of exacerbation of symptoms in the absence of treatment. Conclusion: In public health emergencies, it is important to have a strategy to prioritize psychiatric care for the seriously mentally ill, so that they are not left without support and at risk for themselves and others. ...
Resumo
Introdução: Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, vários países emitiram ordens de permanência em casa para evitar a propagação do vírus. Logo em seguida, pôde-se observar um aumento considerável nos índices de violência doméstica, em decorrência do confinamento de agressores e vítimas e maior convivência entre eles. Relato de caso: Trata-se de um caso de familicídio cometido por um jovem de 27 anos, que durante um surto psicótico matou o pai e um primo. O agressor era portador de esquizofren ...
Introdução: Em 2020, devido à pandemia de COVID-19, vários países emitiram ordens de permanência em casa para evitar a propagação do vírus. Logo em seguida, pôde-se observar um aumento considerável nos índices de violência doméstica, em decorrência do confinamento de agressores e vítimas e maior convivência entre eles. Relato de caso: Trata-se de um caso de familicídio cometido por um jovem de 27 anos, que durante um surto psicótico matou o pai e um primo. O agressor era portador de esquizofrenia paranoide e, durante o período da pandemia de COVID-19, ficou sem atendimento psiquiátrico ou uso de psicofármacos apresentando exacerbação da sintomatologia psicótica e conduta delitiva. Discussão: Ressalta-se que a pandemia reduziu o acesso aos cuidados de saúde mental e obrigou o doente mental a conviver mais com a família. Isso aumentou a vulnerabilidade desse grupo e o risco de violência para si e para terceiros. A família do doente mental grave costuma ser o grupo mais atingido pela violência em momentos de agudização dos sintomas na ausência de tratamento. Conclusão: Nas emergências de saúde pública, é importante ter uma estratégia para priorizar o atendimento psiquiátrico ao doente mental grave, para que ele não fique sem apoio e em risco para si e para os outros. ...
Resumen
Introducción: En 2020, debido a la pandemia de COVID-19, varios países emitieron órdenes de quedarse en casa para evitar la propagación del virus. Poco después se pudo observar un aumento considerable en los índices de violencia doméstica, debido al encierro de agresores y víctimas y una mayor convivencia entre ellos. Caso clínico: Se trata de un caso de familicidio cometido por un joven de 27 años que, durante un brote psicótico, mató a su padre y a un primo. El agresor padecía esquizofrenia p ...
Introducción: En 2020, debido a la pandemia de COVID-19, varios países emitieron órdenes de quedarse en casa para evitar la propagación del virus. Poco después se pudo observar un aumento considerable en los índices de violencia doméstica, debido al encierro de agresores y víctimas y una mayor convivencia entre ellos. Caso clínico: Se trata de un caso de familicidio cometido por un joven de 27 años que, durante un brote psicótico, mató a su padre y a un primo. El agresor padecía esquizofrenia paranoide y, durante el período de la pandemia por COVID-19, estuvo sin atención psiquiátrica ni uso de psicofármacos, presentando exacerbación de síntomas psicóticos y conducta delictiva. Discusión: Se destaca que la pandemia redujo el acceso a la atención en salud mental y obligó a los enfermos mentales a convivir más con su familia. Esto aumentó la vulnerabilidad de este grupo y el riesgo de violencia para ellos mismos y para otros. La familia del enfermo mental grave suele ser el grupo más afectado por la violencia en los momentos de exacerbación de los síntomas en ausencia de tratamiento. Conclusión: En emergencias de salud pública es importante contar con una estrategia para priorizar la atención psiquiátrica a los enfermos mentales graves, para que no queden sin apoyo y en riesgo para sí mismos y para los demás. ...
Contido em
Revista debates em psiquiatria. Rio de Janeiro. Vol. 13 (2023), 8 p.
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