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dc.contributor.advisorKühn, Fábiopt_BR
dc.contributor.authorBrizola, Jaqueline Hasanpt_BR
dc.date.accessioned2023-03-04T03:28:06Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/255357pt_BR
dc.description.abstractA presente tese objetiva investigar os mecanismos de controle de epidemias em duas cidades portuárias do continente americano entre os séculos XVIII e princípios do século XIX, Rio de Janeiro e Havana. Comparando a documentação elaborada por agentes dos Impérios Espanhol e Português ou por médicos que atuaram em Cuba e no Brasil, observa-se um cenário de descontrole de doenças potencialmente epidêmicas como a varíola ou a febre amarela, e a existência de ações com vistas a “prevenir” enfermidades nos portos das duas cidades. Tais medidas, entretanto, nem sempre garantiam as condições de proteção aos sujeitos que viviam nestas localidades já que foram direcionadas a uma parcela da população, majoritariamente africanos escravizados recém-chegados ao continente, enquanto outros grupos circulavam livremente ou não eram submetidos às quarentenas. A movimentação de homens ligados à atividade militar revelou-se, ademais, determinante para o desenvolvimento de epidemias no período investigado, como a que ocorrera em Havana, no ano de 1762, por ocasião do conflito entre Ingleses e Espanhóis pela posse da Ilha. Finalmente, as ações de combate a varíola, em um momento anterior a descoberta da vacina e nos primeiros anos de aplicação do preventivo, demonstraram que os escravizados estiveram entre os sujeitos mais vacinados em Cuba, além de terem viabilizado as primeiras estratégias de vacinação no Brasil.pt_BR
dc.description.abstractCette thèse de doctorat vise à étudier les mécanismes de contrôle des épidémies dans deux villes portuaires du continent américain entre le XVIIIe et le début du XIXe siècle, Rio de Janeiro et La Havane. En comparant la documentation préparée par les agents des Empires espagnol et portugais ou par les médecins qui ont travaillé à Cuba et au Brésil, on peut observer un scénario de maladies épidémiques incontrôlées comme la variole ou la fièvre jaune, ainsi que l'existence d'actions visant à "prévenir" les maladies dans les ports des deux villes. Ces mesures, cependant, ne garantissaient pas toujours les conditions de protection des sujets qui vivaient dans ces lieux puisqu'elles s'adressaient à une partie de la population, principalement des Africains réduits en esclavage et récemment arrivés sur le continent, tandis que d'autres groupes circulaient librement ou n'étaient pas soumis à des quarantaines. Les déplacements d'hommes liés à l'activité militaire se sont également avérés déterminants pour le développement des épidémies de la période étudiée, comme celle qui s'est produite à La Havane en 1762, lors du conflit entre les Anglais et les Espagnols pour la possession de l'île. Enfin, les actions de lutte contre la variole, à une époque antérieure à la découverte du vaccin et dans les premières années d'application de la prévention, ont démontré que les esclaves étaient parmi les sujets les plus vaccinés à Cuba, en plus d'avoir rendu possible les premières stratégies de vaccination au Brésil.fr
dc.description.abstractThe present thesis aims to investigate the mechanisms of epidemic control in two port cities of the American continent between the 18th and early 19th centuries, Rio de Janeiro and Havana. Comparing the documentation prepared by agents of the Spanish and Portuguese Empires or by doctors who worked in Cuba and in Brazil, one can observe an uncontrolled scenario of potentially epidemic diseases such as smallpox or yellow fever, and the existence of actions aimed at "preventing" diseases in the ports of both cities. Such measures, however, did not always guarantee protection conditions to the subjects that lived in these locations since they were directed to a part of the population, mostly enslaved Africans who had recently arrived on the continent, while other groups circulated freely or were not subjected to quarantines. The movement of men linked to military activity also proved to be determinant for the development of epidemics in the investigated period, such as the one that occurred in Havana, in 1762, during the conflict between the English and Spanish for the possession of the island. Finally, the actions to combat smallpox, in a moment before the discovery of the vaccine and in the first years of application of the preventive, showed that slaves were among the most vaccinated subjects in Cuba, besides having made possible the first vaccination strategies in Brazil.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectEpidemiaspt_BR
dc.subjectÉpidémiesfr
dc.subjectQuarentenapt_BR
dc.subjectEsclavesfr
dc.subjectMédecinsfr
dc.subjectPortospt_BR
dc.subjectEscravospt_BR
dc.subject18e et 19e sièclesfr
dc.subjectEpidemicsen
dc.subjectMédicospt_BR
dc.subjectInoculacaopt_BR
dc.subjectQuarantinesen
dc.subjectVacinaçãopt_BR
dc.subjectPortsen
dc.subjectSlavesen
dc.subjectDoctorsen
dc.subjectInoculationen
dc.subjectVaccinationen
dc.subject18th and 19th centuriesen
dc.titleCidades enfermas : epidemias, instituições e sujeitos : Rio de Janeiro e La Habana na época colonial (1758 – 1808)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coBarona Vilar, Josep Lluíspt_BR
dc.identifier.nrb001163590pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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