A representação política e seus intérpretes : acerca da recepção de Thomas Hobbes
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Date
2016Author
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The political representation and its interpreters : on the reception of Thomas Hobbes
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
O artigo pretende analisar dois equívocos na interpretação da representação política em alguns leitores de Thomas Hobbes. Os primeiros buscam, a partir de sua teoria do comando, identificá-lo como um positivista jurídico avant la lettre. Os segundos, ao tentarem resgatar a capacidade de filtrar a lei civil segundo o crivo das leis de natureza, atribuem aos juízes um papel determinante na interpretação dos comandos do poder político. O texto conclui pela crítica a ambas as estratégias de leitura ...
O artigo pretende analisar dois equívocos na interpretação da representação política em alguns leitores de Thomas Hobbes. Os primeiros buscam, a partir de sua teoria do comando, identificá-lo como um positivista jurídico avant la lettre. Os segundos, ao tentarem resgatar a capacidade de filtrar a lei civil segundo o crivo das leis de natureza, atribuem aos juízes um papel determinante na interpretação dos comandos do poder político. O texto conclui pela crítica a ambas as estratégias de leitura e pela afirmação do cidadão como o último intérprete da autorização que constitui a pessoa artificial. ...
Abstract
The article analyzes two concurrent interpretations of the notion of political representation in the works of Thomas Hobbes. The first one seeks to identify Hobbes as a legal positivist avant la lettre based on his theory of command. The second one goes in the opposite direction and sustains an ability to filter the civil law according to the sieve of the laws of nature, assigning to judges a decisive role in the interpretation of commands. The article criticizes both reading strategies and con ...
The article analyzes two concurrent interpretations of the notion of political representation in the works of Thomas Hobbes. The first one seeks to identify Hobbes as a legal positivist avant la lettre based on his theory of command. The second one goes in the opposite direction and sustains an ability to filter the civil law according to the sieve of the laws of nature, assigning to judges a decisive role in the interpretation of commands. The article criticizes both reading strategies and concludes by affirming the citizen as the final interpreter of the authorization act which constitutes the artificial person. ...
In
Doispontos : revista dos Departamentos de Filosofia da Universidade Federal do Paraná e da Universidade Federal de São Carlos. Vol. 13, n. 2 (out. 2016), p. 99-107.
Source
National
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