Efeito da dieta DASH e uso de pedômetros/acelerômetros em pacientes com diabetes tipo 2
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Data
2022Orientador
Nível acadêmico
Doutorado
Tipo
Resumo
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica prevalente, principalmente em idosos, elevando o risco cardiovascular dos mesmos, especialmente quando associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS). A base do tratamento tanto do DM2 quanto da HAS é a mudança do estilo de vida através do exercício físico e da dieta alimentar. Uma das dietas estudas para o manejo da HAS e DM2 é a dieta DASH, que enfatiza o consumo de vegetais, frutas e laticínios com baixo teor de gordura, grãos e cereais ...
O Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) é uma doença crônica prevalente, principalmente em idosos, elevando o risco cardiovascular dos mesmos, especialmente quando associada à hipertensão arterial sistêmica (HAS). A base do tratamento tanto do DM2 quanto da HAS é a mudança do estilo de vida através do exercício físico e da dieta alimentar. Uma das dietas estudas para o manejo da HAS e DM2 é a dieta DASH, que enfatiza o consumo de vegetais, frutas e laticínios com baixo teor de gordura, grãos e cereais e a redução do consumo de sal, gordura saturada, carne vermelha, doces e bebidas contendo açúcar. A DASH parece ser uma das dietas que mais se assemelha aos hábitos alimentares brasileiros que têm como principais representantes o arroz e o feijão. Um grande desafio para os pacientes com DM2, especialmente os que já possuem complicações micro e macrovasculares e idade avançada, é a prática de exercícios. Uma forma de estimular o exercício é através do uso de pedômetros ou acelerômetros. No entanto, ainda não está claro se em pacientes com DM2, a dieta DASH isoladamente é tão eficiente em reduzir níveis pressóricos e metabólicos quanto em associação com a atividade física nem se o efeito da atividade física através do uso de pedômetros e acelerômetros pode ter benefícios metabólicos em pacientes com DM2. Essa tese visa avaliar, através de um ensaio clínico randomizado (ECR), o efeito da dieta DASH com e sem atividade física em pacientes idosos, com hipertensão e diabetes e através de uma revisão sistemática com meta-análise, o efeito do uso de pedômetros e acelerômetros como ferramentas de motivação e monitoramento em pacientes com DM2. Como métodos, tem-se: Estudo 1) Ensaio clínico randomizado em pacientes com DM2, HAS e acima de 60 anos comparando o efeito da dieta DASH isoladamente com a mesma dieta associada ao uso de pedômetros; Estudo 2) Revisão sistemática com meta-análise de ECRs em pacientes com o objetivo de determinar os efeitos da atividade física estimulada pelo uso de acelerômetros e pedômetros em seus parâmetros metabólicos e físicos. Essa tese demonstrou que, apesar de haver um aumento do número de passos incentivados por pedômetro em indivíduos com diabetes, tanto no ECR quanto na nossa revisão sistemática com meta-análise, o impacto sobre os parâmetros pressóricos e metabólicos são pequenos. No ECR, apesar dos pacientes terem obtido redução no peso, índice de massa corporal (IMC) e pressões de vigília durante a monitorização de pressão arterial (MAPA) de 24 horas, não houve diferença nos desfechos avaliados entre os dois grupos. Já na revisão sistemática com metaanálise, o uso de pedômetros reduziu a HbA1c e os triglicerídeos, quando comparado ao controle. No entanto, não houve associação com mudança no peso, IMC, pressão arterial ou perfil lipídico. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologia.
Coleções
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Ciências da Saúde (9148)Endocrinologia (396)
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