Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorCoelho-de-Souza, Gabrielapt_BR
dc.contributor.authorCobos, Jeidi Yasmin Galeanopt_BR
dc.date.accessioned2022-11-25T04:46:41Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/251793pt_BR
dc.description.abstractA presente tese trata sobre arte decolonial e conservação de ecossistemas altoandinos a partir do uso da sua biodiversidade vegetal, temáticas perspectivadas através das manifestações artísticas tramadas e trançadas por mulheres artesãs campesinas da alta montanha, no município de Tibaná, Boyacá, Colômbia. O objetivo consiste em analisar o mundo artesanal altoandino e seu emaranhado de relações, valorizando o pensar/sentir/fazer/viver da mulher artesã campesina, suas relações e experiências com seu território altoandino, e com as instituições envolvidas na promoção artesanal e o cuidado do meio ambiente. Uma análise que considerou as epistemologias, ontologias e axiologias do Sistema-Mundo Moderno/Colonial e do Pluriverso como base teórica para compreender as relações de poder sobre e de poder de geradas no emaranhado relacional. Utilizando a (auto)etnografia como metodologia e método de pesquisa explorou-se a construção de uma outra ciência, a partir do encontro de experiências e subjetividades «escrevivências» da pesquisadora e das mulheres interlocutoras da pesquisa, onde pesquisadora e interlocutoras se autorreconhecem como campesinas. O encontro de experiências permitiu falar/escrever no eu plural para dizer sobre “mulheres campesinas” sujeitas “pós-coloniais”, identidades historicamente atravessadas pelas categorias interseccionais da raça, classe, gênero, sexualidade, origem, etc., em suma, identidades marcadas pela colonialidade do poder, do saber e do ser. Mais de 50 fotografias compõem uma narrativa visual na tentativa de explorar a potência do imagético, vinculado aos estudos da antropologia visual, assim como da arte e das estéticas decoloniais através de ilustrações autorais. Metodologicamente, a pesquisa explora a fronteira do campo da palavra escrita e da imagem como forma de construir conhecimento científico, valorizando a subjetividade e o encontro de saberes. A identidade “mulher campesina”, apresenta-se como uma problemática política, pois no contexto colombiano ainda permanece na invisibilização pelo não reconhecimento como sujeitas campesinas. No contexto institucional do mundo artesanal as mulheres artesãs campesinas não são reconhecidas como tal. Elas são tratadas como “artesãos”, omitindo com isto o caráter feminino predominante da atividade artesanal do país, em grande parte, realizada por campesinas. Ao omitir as identidades “mulher artesã campesina”, invisibilizam-se seus modos de vida vinculados com seus territórios, intimamente ligados a três pilares: agricultura, pecuária e extrativismo sustentável. O extrativismo sustentável esta relacionado com a coleta de produtos florestais não madeiráveis e silvestres que ocorrem no Páramo e no Bosque Andino e que são usados como matéria-prima para a criação de arte/artesanato tramado e trançado. Esta tese (auto)etnográfica e imagética dentro do campo da antropologia interpretativa é fruto dos modos de vida e das subjetividades campesinas, das práticas, experiências e relações do mundo artesanal altoandino.pt_BR
dc.description.abstractLa presente tesis trata sobre arte decolonial y conservación de ecosistemas altoandinos a partir del aprovechamiento de su biodiversidad vegetal, temáticas vistas a través de las manifestaciones artísticas tramadas y tejidas por mujeres artesanas campesinas de la alta montaña, en el municipio de Tibaná, Boyacá, Colombia. El objetivo consiste en analizar el mundo artesanal altoandino y su entramado de relaciones, valorizando el pensar/sentir/hacer/vivir de la mujer artesana campesina, sus relaciones y experiencias con su territorio altoandino, y con las instituciones involucradas en la promoción artesanal y el cuidado del medio ambiente. Un análisis que considero las epistemologías, ontologías y axiologías del Sistema-Mundo Moderno/Colonial y del Pluriverso como base teórica para comprender las relaciones de poder sobre y de poder de generadas en el entramado relacional. Utilizando la (auto)etnografía como metodología y método de investigación se exploró la construcción de otra ciencia, a partir del encuentro de experiencias y subjetividades «escrivivencias» de la investigadora y de las mujeres interlocutoras de la investigación, donde la investigadora e interlocutoras se autoreconocen como campesinas. El encuentro de experiencias permitió hablar/escribir en el yo plural para decir sobre “mujeres campesinas” sujetas “postcoloniales”, identidades históricamente atravesadas por las categorías interseccionales de la raza, clase, género, sexualidad, origen, etc., es decir, identidades marcadas por la colonialidad del poder, del saber y del ser. Más de 50 fotografías componen una narrativa visual en el intento por explorar la potencia de la imagen, vinculada a los estudios de la antropología visual, así como del arte y de las estéticas decoloniales a través de ilustraciones autorales. Metodológicamente, la investigación explora la frontera del campo de la palabra escrita y de la imagen como forma de construir conocimiento científico, valorizando la subjetividad y el encuentro de saberes. La identidad “mujer campesina”, se presenta como problemática política, pues en el contexto colombiano permanece aún en la invisibilización por el no reconocimiento como sujetas campesinas. En el contexto institucional del mundo artesanal las mujeres artesanas campesinas no son reconocidas como tal. En cambio son tratadas como “artesanos”, omitiendo con esto el carácter femenino predominante de la actividad artesanal del país, en grande parte, realizada por campesinas. Al omitir las identidades “mujer artesanas campesinas”, se invisibilizan sus modos de vida vinculados con sus territorios, íntimamente ligados a tres pilares: agricultura, pecuaria y extractivismo sustentable. El extractivismo sustentable está relacionado con la colecta de productos forestales no maderables y silvestres que ocurren en el Páramo y en el Bosque Andino y que son usados como materia prima para la creación de arte/artesanía tramada y tejida. Esta tesis (auto)etnográfica e fotoetnográfica dentro del campo de la antropología interpretativa es fruto de los modos de vida y de las subjetividades campesinas, de las prácticas, experiencias y relaciones del mundo artesanal altoandino.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectDecolonialidades
dc.subjectArtesanatopt_BR
dc.subjectArtesaníaes
dc.subjectExtrativismo vegetalpt_BR
dc.subjectConservación de la biodiversidad por el usoes
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectPáramo y Bosque Andinoes
dc.subjectExtractivismo sustentablees
dc.subjectEtnografiapt_BR
dc.subjectColômbiapt_BR
dc.subjectAutoetnografíaes
dc.subjectProcesos creativoses
dc.title“¡Soy artesana campesina hasta los huesos!” : manifestações artísticas tramadas e trançadas por mulheres campesinas da alta montanha em Tibaná, Boyacá, Colômbiapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coAcevedo Osorio, Álvaropt_BR
dc.identifier.nrb001153871pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ruralpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples