Increased risk for maternal anxiety during the covid-19 outbreak in Brazil among pregnant women without comorbidities
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Data
2021Autor
Tipo
Outro título
Aumento do risco de ansiedade materna durante o surto de covid-19 no Brasil entre gestantes sem comorbidades
Assunto
Abstract
Objective: To studymaternal anxiety in pregnant womenwithout comorbidities in the context of the COVID-19 outbreak in Brazil and to study maternal knowledge and concerns about the pandemic. Methods: This is a secondary analysis from a national multicenter cross-sectional study performed in 10 cities, from June to August, 2020, in Brazil. Interviewed postpartum women, without medical or obstetrical comorbidities, were included in the present subanalysis. A structured questionnaire and the Beck A ...
Objective: To studymaternal anxiety in pregnant womenwithout comorbidities in the context of the COVID-19 outbreak in Brazil and to study maternal knowledge and concerns about the pandemic. Methods: This is a secondary analysis from a national multicenter cross-sectional study performed in 10 cities, from June to August, 2020, in Brazil. Interviewed postpartum women, without medical or obstetrical comorbidities, were included in the present subanalysis. A structured questionnaire and the Beck Anxiety Inventory (BAI) were applied. Results: Out of the 1,662 women, 763 (45.9%)met the criteria for the current analysis and 16.1% presentedwithmoderate and 11.5% with severe maternal anxiety. Moderate or severe maternal anxiety was associated with high school education (odds ratio [OR]:1.58; 95% confidence interval [CI]:1.04–2.40). The protective factor was cohabiting with a partner (OR: 0.46; 95%CI: 0.29–0.73). There was a positive correlation between the total BAI score and receiving information about care in the pandemic (rpartial 0.15; p<0.001); concern about vertical transmission of COVID-19 (rpartial 0.10; p=0.01); receiving information about breastfeeding (rpartial 0.08; p¼0.03); concerns about prenatal care (rpartial 0.10; p¼0.01), and concerns about the baby contracting COVID-19 (rpartial 0.11; p=0.004). The correlation was negative in the following aspects: self-confidence in protecting from COVID-19 (rpartial 0.08; p¼0.04), having learned (rpartial 0.09; p=0.01) and self-confidence in breastfeeding (rpartial 0.22; p<0.001) in the context of the pandemic. Conclusion: The anxiety of pregnant women without medical or obstetrical comorbidities was associated to high school educational level and not living with a partner during the COVID-19 pandemic. Self-confidence in protecting against COVID-19 and knowledge about breastfeeding care during the pandemic reduced maternal anxiety. ...
Resumo
Objetivo: Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia. Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, semcomorbidadesmédicas ou obstétricas, foramincluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário ...
Objetivo: Estudar a ansiedade materna em gestantes sem comorbidades no contexto do surto de COVID-19 no Brasil e estudar o conhecimento e as preocupações maternas sobre a pandemia. Métodos: Trata-se de análise secundária de um estudo transversal multicêntrico nacional realizado em 10 cidades, de junho a agosto de 2020, no Brasil. Mulheres no pós-parto entrevistadas, semcomorbidadesmédicas ou obstétricas, foramincluídas nesta subanálise. Foram aplicados um questionário estruturado e o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI, na sigla em inglês). Resultados: Das 1.662 mulheres, 763 (45,9%) atenderam aos critérios da análise atual e 16,1% apresentaram ansiedade materna moderada e 11,5% ansiedade materna grave. A ansiedade materna moderada ou grave foi associada à escolaridade no ensino médio (odds ratio [OR]: 1,58; intervalo de confiança [IC] 95%: 1,04–2,40). O fator protetor foi coabitar com companheiro (OR: 0,46; IC95%: 0,29–0,73). Houve correlação positiva entre a pontuação total do BAI e o recebimento de informações sobre cuidados na pandemia (rparcial 0,15; p<0,001); preocupação com a transmissão vertical de COVID-19 (rparcial 0,10; p=0,01); receber informações sobre amamentação (rparcial 0,08; p=0,03); preocupações sobre cuidados pré-natais (rparcial 0,10; p=0,01) e preocupações sobre o bebê contrair COVID-19 (rparcial 0,11; p=0,004). A correlação foi negativa com os seguintes aspectos: ter autoconfiança para se proteger (rparcial 0,08; p=0,04), aprender (rparcial 0,09; p=0,01) e ter autoconfiança para amamentar (rparcial 0,22; p<0,001) no contexto da pandemia. Conclusão: A ansiedade de gestantes sem comorbidades médicas ou obstétricas esteve associada à escolaridade no ensino médio e não morar com companheiro durante a pandemia de COVID-19. A autoconfiança na proteção contra COVID-19 e o conhecimento sobre os cuidados com a amamentaç ...
Contido em
Revista brasileira de ginecologia & obstetrícia. São Paulo. Vol. 43, no. 12 (2021), p. 932-939
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