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dc.contributor.advisorCepik, Marco Aurelio Chavespt_BR
dc.contributor.authorReisdoerfer, Bruna Rohrpt_BR
dc.date.accessioned2022-08-10T04:48:52Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/246542pt_BR
dc.description.abstractO objetivo da pesquisa é desenvolver um modelo de análise para: i) explicar as diferentes formas de cooperação em defesa na Europa ocidental desde a Segunda Guerra Mundial; a sua relação com a NATO e as oportunidades que elas trouxeram para Alemanha, França e Reino Unido; ii) prospectar os seus futuros desdobramentos no pós-Brexit. Parte-se da pergunta de pesquisa: por que Alemanha, França e Reino Unido cooperam em defesa no âmbito europeu desde o pós-Segunda Guerra Mundial? Trabalha-se com a hipótese de que os países cooperam em defesa por três motivos principais: a) melhorar a sua capacidade estatal para responder às ameaças; b) melhorar as suas respectivas posições na NATO; c) são atores regionais com ameaças e capacidades materiais similares. Argumenta-se que as instituições de cooperação em defesa na Europa ocidental foram criadas porque, desde a Segunda Guerra Mundial, os países europeus não têm conseguido lidar sozinhos com as suas ameaças e a extensão de poder das Grandes Potências. A função das instituições de defesa é servir de plataforma para reforçar a capacidade de resposta dos Estados às ameaças e é complementar à NATO. Assim, a cooperação em defesa é uma estratégia inovativa do Estado Nação na Europa para lidar com as pressões internacionais, a fim de otimizar e fortalecer capital financeiro e político. O trabalho visa demonstrar que a cooperação em defesa é um processo que se iniciou antes mesmo da criação da NATO e da cooperação econômica. Por isso, pode continuar mesmo com o Brexit. Como método observacional de pesquisa, utiliza-se a construção de um modelo analítico para desenvolver o estudo de caso através do rastreamento de processo, pesquisa de campo, análise de documentos primários e de literatura especializada. O modelo de análise proposto é uma adaptação do realismo neoclássico de Tom Dyson (2010). Defende-se a tese de que a estrutura internacional, a distribuição de poder regional e a capacidade estatal de Alemanha, França e Reino Unido atuam complementarmente - através de suas variáveis e mecanismos causais - gerando os principais constrangimentos, estímulos e variações que determinam a forma e a temporalidade da cooperação em defesa na Europa ocidental. A pesquisa contribui para o entendimento da cooperação em defesa como estratégia escolhida pelos principais países europeus tendo em vista às dinâmicas internacionais e regionais e os recursos nacionais em cada período histórico. Visa-se compreender as especificidades que levaram a região a desenvolver estruturas institucionais de cooperação em defesa. Contribui-se, pois, para os debates teóricos sobre as variáveis necessárias para a análise da cooperação em defesa na Europa ocidental. Espera-se fornecer base sólida para o estudo da cooperação em defesa no pós-Brexit e da sua relação com a NATO. Ao analisar os padrões de ação desses países e como eles se relacionam com os polos de poder mundial, pode-se verificar possíveis espaços de barganha internacional para o Brasil. Ainda no que tange à tomada de decisão brasileira, o conhecimento é relevante dada a presença europeia no entorno estratégico brasileiro e às parcerias militares com França, Alemanha e Suécia.pt_BR
dc.description.abstractThe aim of the research is to develop an analytical model to: i) explain the different forms of defense cooperation in Western Europe since World War II; their relationship with NATO and the opportunities they have brought to Germany, France and the UK; ii) prospect their future developments in the post-Brexit period. It starts from the research question: why have Germany, France and the United Kingdom cooperated in defense in the European arena since the post-World War II era? The hypothesis are that the three countries cooperate in defense with each other for three main reasons: a) they seek to improve their state capacity to respond to threats; b) they seek to improve their respective positions in NATO; c) they are regional actors with similar threats and material capabilities. It is argued that the defense institutions in Western Europe were created because, since World War II, European countries have been unable to deal with their threats and with the extent of the Great Powers on their own. The function of defense institutions is therefore to serve as a platform to strengthen the states' ability to respond to threats and is complementary to NATO. Thus, defense cooperation is an innovative nation-state strategy in Europe to cope with international pressures in order to optimize and strengthen financial and political capital. In this way, this paper aims to demonstrate that defense cooperation is a process that started even before the creation of NATO and economic cooperation; therefore, it can continue even with Brexit. As an observational research method, the construction of an analytical model (Jackson, 2011) is used to develop the case study through process tracing, field research, analysis of primary documents and specialized literature. The proposed analytical model is an adaptation of Tom Dyson's (2010) neoclassical realism. The thesis is that the international structure, regional power distribution and state capacity of Germany, France, and the UK act complementarily - through their causal variables and mechanisms - generating the main constraints, stimuli and variations that determine the shape and temporality of defense cooperation in Western Europe. The research contributes to the understanding of defense cooperation as a strategy chosen by major European countries in consideration of international and regional dynamics and national resources in each historical period. It aims to understand the specificities that led the continent to develop institutional structures for defense cooperation; thus, contributing to theoretical debates on the variables necessary for the analysis of defense cooperation in Western Europe. It is expected, then, to provide a solid basis for the study of European defense cooperation in a post-Brexit environment and its relationship with NATO. By analyzing the patterns of action of these countries and how they are connected to world power poles; possible bargaining spaces for Brazil in the International System can be verified. Moreover, about Brazilian decision making, the knowledge is relevant given the European presence in Brazil's strategic environment and the country’s military partnerships with France, Germany, and Sweden.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDefense Cooperationen
dc.subjectCooperação internacionalpt_BR
dc.subjectDefesa nacionalpt_BR
dc.subjectWestern Europeen
dc.subjectAlemanhapt_BR
dc.subjectNATOen
dc.subjectFrançapt_BR
dc.subjectReino Unidopt_BR
dc.titleExplicando a cooperação em defesa na Europa : estrutura internacional, poder regional e capacidade estatalpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001147016pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos Internacionaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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