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dc.contributor.advisorZillig, Raphaelpt_BR
dc.contributor.authorYu, Jingfangpt_BR
dc.date.accessioned2022-08-10T04:44:37Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/246483pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho tem como objetivo investigar a noção de imediato nos Segundos Analíticos de Aristóteles. Em I 2, Aristóteles apresenta a imediatidade como um dos requisitos para os pontos de partida da demonstração, definindo-a em termos de anterioridade, a qual introduz uma certa assimetria entre as premissas e a conclusão da demonstração. No entanto, no desenrolar do tratado, em I 13, Aristóteles parece não só desfazer a assimetria, mas ainda introduzir uma certa circularidade, que, num exame mais detalhado, mostra-se apenas aparente. Tal exame exige de nós uma investigação sobre a natureza da demonstração, que se revela como distinta da justificação. Ao longo do trabalho, mostramos que a justificação e a demonstração visam níveis distintos de conhecimento. Enquanto a primeira busca apenas o conhecimento de que algo é verdadeiro, à segunda interessa a causa que explica o porquê de algo ser o que ele é. Nesse sentido, as premissas da justificação são anteriores por fundamentar o conhecimento da verdade da conclusão, enquanto a anterioridade das premissas da demonstração se deve a sua prioridade causalexplicativa. Desse modo, a imediatidade, definida em termos de anterioridade, não deve ser tomada com sentido unívoco em contextos de justificação e demonstração. É justamente tal indistinção que causa dificuldade na leitura das passagens de I 2 e I 13. Uma vez explicitada a ambiguidade, a dificuldade se dissolve.pt_BR
dc.description.abstractThis work aims to investigate the notion of immediacy in Aristotle's Posterior Analytics. In I 2, Aristotle presents immediacy as one of the requirements for the starting points of demonstration, defining it in terms of anteriority, which introduces a certain asymmetry between the premises and the conclusion of a demonstration. However, as the treatise unfolds, in I 13, Aristotle seems not only to undo the asymmetry, but also to introduce a certain circularity, which, on closer examination, is only apparent. Such an examination requires us to investigate the nature of demonstration, which reveals itself as distinct from justification. Throughout the work, we intend to show that justification and demonstration aim at different levels of knowledge. While the first seeks only the knowledge that something is true, the second is interested in the cause that explains why something is what it is. In this sense, the premises of justification are prior because they garantee the truth of the conclusion, while the anteriority of the premises of demonstration is due to its causal-explanatory priority. In this way, immediacy, defined in terms of anteriority, should not be taken with univocal meaning in contexts of justification and demonstration. It is precisely this blurring that causes difficulty in reading passages I 2 and I 13. Once the ambiguity is made explicit, the difficulty dissolves.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAristotleen
dc.subjectAristóteles, 384-322 A.Cpt_BR
dc.subjectDemonstraçãopt_BR
dc.subjectPosterior Analyticsen
dc.subjectFilosofia antigapt_BR
dc.subjectDemonstrationen
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectImmediacyen
dc.titleA noção de imediato nos segundos analíticos de Aristótelespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001147076pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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