Verificação dos sistemas de vedação vertical externa e de piso em retrofit de edificação sob a ótica da NBR 15575
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Data
2022Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Muitos podem ser os motivos que levam ao retrofit de uma edificação: recuperação da vida útil de uma edificação histórica, atualização de tecnologias e mudança no uso e operação do edifício são alguns deles. Ainda durante a fase de projeto de um retrofit, diversas decisões devem ser tomadas a fim de adequar a edificação à sua nova configuração, principalmente em relação aos níveis de desempenho de seus sistemas construtivos entregues aos usuários. Embora não contemple o retrofit de edificações, ...
Muitos podem ser os motivos que levam ao retrofit de uma edificação: recuperação da vida útil de uma edificação histórica, atualização de tecnologias e mudança no uso e operação do edifício são alguns deles. Ainda durante a fase de projeto de um retrofit, diversas decisões devem ser tomadas a fim de adequar a edificação à sua nova configuração, principalmente em relação aos níveis de desempenho de seus sistemas construtivos entregues aos usuários. Embora não contemple o retrofit de edificações, a NBR 15575 (ABNT, 2021) fornece as orientações necessárias para avaliar o atendimento das exigências de usuários quanto ao desempenho das edificações habitacionais, como segurança a incêndios, estanqueidade, desempenho estrutural, acústico, térmico, entre outros. Ela é desenvolvida a partir de requisitos e critérios, que expressam qualitativa e quantitativamente o desempenho esperado pelos usuários das edificações. Com o presente estudo, pretendeu-se realizar uma verificação do sistema de piso (SP) e do sistema de vedação vertical externa (SVVE) no retrofit de uma edificação existente, na cidade de Porto Alegre/RS. Foram utilizados diferentes métodos, todos embasados por referências normativas, para se avaliar o atendimento aos requisitos e critérios relacionados à estanqueidade do SP e do SVVE, à durabilidade do revestimento externo da edificação e ao desempenho térmico do SVVE. Através do acompanhamento in loco de determinados serviços, como a execução de impermeabilização e a confecção de um protótipo de brise na fachada, aliado aos métodos de cálculo, ensaios e simulação em programa computacional, fez-se a verificação do cumprimento ou não dos níveis mínimos de desempenho para cada situação. A partir do trabalho se constataram diversas inconsistências - como a ausência de projetos específicos dos sistemas e a supressão de elementos importantes como constituintes dos SP e SVVE. Além disso, a execução nem sempre seguiu recomendações de fabricantes ou normativas, o que pode implicar em futuras manifestações patológicas nos elementos e sistemas construtivos da edificação, mesmo que tenham, em um primeiro momento, sua avaliação de desempenho aprovada. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Civil.
Coleções
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TCC Engenharias (5786)
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