O custo de transporte e a estabilidade dinâmica da caminhada de pacientes com doença pulmonar intersticial em diferentes velocidades
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Data
2017Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Objetivo: o primeiro objetivo do presente estudo foi comparar o custo de transporte (C) e a estabilidade dinâmica da caminhada de pacientes com DPI com indivíduos controles em diferentes velocidades. O segundo objetivo foi verificar se a velocidade auto selecionada (VAS) corresponde à velocidade ótima (VOC) de caminhada nos dois grupos. Materiais e Métodos: Dez pacientes (63,8±9,2 anos de idade; IMC 27,1±4,4 kg/m2) e 10 controles (62,2±8,2 anos de idade; IMC 24,6±4,4 kg/m2) foram avaliados em d ...
Objetivo: o primeiro objetivo do presente estudo foi comparar o custo de transporte (C) e a estabilidade dinâmica da caminhada de pacientes com DPI com indivíduos controles em diferentes velocidades. O segundo objetivo foi verificar se a velocidade auto selecionada (VAS) corresponde à velocidade ótima (VOC) de caminhada nos dois grupos. Materiais e Métodos: Dez pacientes (63,8±9,2 anos de idade; IMC 27,1±4,4 kg/m2) e 10 controles (62,2±8,2 anos de idade; IMC 24,6±4,4 kg/m2) foram avaliados em dois dias diferentes. No primeiro dia foram realizados os testes de função pulmonar e o teste cardiopulmonar de esforço em esteira ergométrica. No segundo dia foi realizado o teste de caminhada submáximo em diferentes velocidades para o posterior cálculo do C. Durante os testes foram registrados continuamente as variáveis cardiorrespiratórias e a saturação de oxigênio. Foi utilizada cinemetria 2D (120Hz) para identificar os momentos de contato e despregue para posterior cálculo da estabilidade dinâmica. Resultados: Os pacientes apresentaram função pulmonar reduzida (CPT 3,40±0,81L; 77±18% do predito) e a difusão pulmonar de dióxido de carbono reduzida (DLCO 2,64±0,58 mmol/min/kPa; 38±8% do predito). O C não foi significativamente diferente entre os grupos (p>0,05). A VAS dos pacientes foi 2,6±0,9km/h enquanto que a VAS dos controles foi 4,2±0,4km/h e a VAS dos pacientes não correspondeu à VOC. A estabilidade dinâmica foi significativamente menor nos pacientes, principalmente nas velocidades mais baixas. A maior variabilidade foi para o tempo de balanço (5,3±0,3%) nos pacientes. Conclusão: Apesar do C não apresentar diferenças, a sensação de dispneia e a dessaturação de oxigênio acentuadas parecem limitar VAS próximas da VOC. ...
Abstract
Purpose: The first aim of this study was to compare Cost of transport (C) and dynamic walking stability in patients with IPD against control subjects at different speeds. The second purpose was to verify if the self-selected walking speed (VAS) corresponds to the optimal walking speed (VOC) in the two groups. Materials and Methods: Ten patients (63.8 ± 9.2 years of age, BMI 27.1 ± 4.4 kg/m2) and 10 controls (62.2 ± 8.2 years of age, BMI 24.6 ± 4.4 kg/m2) were assessed in two different days. On ...
Purpose: The first aim of this study was to compare Cost of transport (C) and dynamic walking stability in patients with IPD against control subjects at different speeds. The second purpose was to verify if the self-selected walking speed (VAS) corresponds to the optimal walking speed (VOC) in the two groups. Materials and Methods: Ten patients (63.8 ± 9.2 years of age, BMI 27.1 ± 4.4 kg/m2) and 10 controls (62.2 ± 8.2 years of age, BMI 24.6 ± 4.4 kg/m2) were assessed in two different days. On the first day, pulmonary function tests and cardiopulmonary exercise test were performed. On the second day, the submaximal walking test was performed at different speeds for the posterior calculation of C. During the tests, cardiorespiratory variables and oxygen saturation were continuously recorded. 2D kinematics (120Hz) were used to identify the foot-contact and takeoff events. Results: Patients shown reduced lung function (CPT 3.40 ± 0.81L; 77 ± 18% of predicted) and pulmonary diffusion of carbon monoxide (DLCO 2.64 ± 0.58 mmol/min / kPa; 38 ± 8% of predicted). The VOC was not significantly between the groups (p> 0.05). The patients' VAS was 2.6 ± 0.9km/h whereas the VAS of the controls was 4.2 ± 0.4km/h. The dynamic stability was significantly lower in patients, especially at the lower speeds. The greatest variability was for the balance time (5.3 ± 0.3%) in the patients. Conclusion: Although C shows no differences, the high dyspnea sensation and oxygen desaturation seem to limit VAS close to VOC. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Pneumológicas.
Coleções
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Ciências da Saúde (9085)Pneumologia (501)
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