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dc.contributor.advisorPaulon, Simone Mainieript_BR
dc.contributor.authorLopes, Clarissa Junqueirapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:38:30Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237384pt_BR
dc.description.abstractEsse estudo integra a pesquisa “Inquérito sobre o funcionamento da atenção básica à saúde e do acesso à atenção especializada em regiões metropolitanas brasileiras”, que buscou analisar o funcionamento, a utilização e a qualidade da Atenção Básica à Saúde, bem como o acesso à Atenção Especializada. Os levantamentos realizados na Pesquisa Inquérito identificaram um grande número de usuários que são encaminhados para atendimento no Centro de Atenção Psicossocial, porém não se vinculam ao serviço. As equipes costumam usar o termo “não adesão” para se referir a essa ausência ou vinculação precária ao serviço. Como desdobramento do estudo maior realizado em 4 regiões metropolitanas brasileiras, essa pesquisa de mestrado tomou como foco os processos de adesão e não adesão a um Centro de Atenção Psicossocial, propondo um recorte nos dados da Pesquisa Inquérito relacionados, especificamente, à Saúde Mental, a fim de ampliar a compreensão sobre os aspectos que se articulam à Rede de Atenção Psicossocial. Para esse estudo específico, utilizou-se a metodologia cartográfica que foi se delineando em dois momentos: primeiramente, foi realizada uma análise documental do fluxo de acesso a um Centro de Atenção Psicossocial da cidade de Porto Alegre, referente ao período de 2015 a 2017. Num segundo momento, realizou-se uma busca ativa de alguns usuários que faltaram aos acolhimentos agendados, sendo realizadas 6 entrevistas semiestruturadas. As entrevistas possibilitaram acompanhar os percursos que cada usuário constrói em seu itinerário terapêutico, por vezes, utilizando os serviços da rede “formal” e, noutras, apesar deles. Resistir pareceu ser o verbo principal neste trabalho, pois inventar seus itinerários terapêuticos, mais do que se afastar do cuidado prescrito, foi-se desenhando como um aproximar-se de si mesmo. Para cada usuário, para cada momento do processo de cuidado de si, construir itinerários mais afeitos às suas vidas se apresentou como um exercício possível de autonomia. O levantamento dos acolhimentos agendados no Centro de Atenção Psicossocial demonstrou que os serviços que encaminharam os usuários são quase exclusivamente da área da saúde ou de moradia, o que sugere dificuldade de colocar a intersetorialidade em prática. Refletir acerca da coprodução das redes de saúde pode ajudar no reposicionamento dos serviços da Rede de Atenção Psicossocial como espaços de criação de bons encontros, em consonância com a busca de aumento de potência de vida e de saúde de seus usuários.pt_BR
dc.description.abstractThis study integrates the research "Inquiry on the functioning of basic health care and access to specialized care in Brazilian metropolitan regions", which sought to analyze the functioning, use and quality of Basic Health Care, also as the access to Specialized Care. The data obtained in the Inquiry study indicates a large number of users who are referred by the Psychosocial Care Center, like “not linked” to the service. The teams usually use the term "non-adherence" to refer to this absence or precarious attachment to the service. As a result of the larger study carried out in 4 Brazilian metropolitan regions, this master's research focused on the adherence and non-adherence processes, proposing a cut in the Inquiry study data specifically related to Mental Health, in order to expand the understanding of the aspects articulated with the Psychological Attention Network. For this specific study, we used the cartographic methodology that was outlined in 2 moments: first, a documentary analysis of the access flow to a Psychosocial Care Center in the city of Porto Alegre was carried out, referring to the period from 2015 to 2017. Second, some users who missed scheduled appointments have been searched, and, with them, 6 semi structured interviews were made. The interviews made it possible to follow the paths that each user builds in their therapeutic itinerary, sometimes using the services of the “formal” network and, at other times, despite them. Resisting seemed to be the main verb in this work, because inventing their therapeutic itineraries, rather than moving away from the prescribed care, was understood as a moviment to get closer to themselves. For each user, for each moment of the self-care process, building itineraries more related to their lives was presented as a possible exercise of autonomy. The survey of the appointments scheduled at the Psychosocial Care Center showed the services that referred users are almost exclusively in the area of health or housing, which suggests difficulty in putting intersectorality into practice. Reflecting on the co-production of health networks can help repositioning the services of the Psychosocial Care Network as spaces for creating good meetings, in line with the search for increasing the power of life and health of its users.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTherapeutic itineraryen
dc.subjectCentro de Atenção Psicossocial (CAPS)pt_BR
dc.subjectSaúde mentalpt_BR
dc.subjectAdherenceen
dc.subjectMental healthen
dc.subjectItinerário terapêuticopt_BR
dc.subjectAutonomiapt_BR
dc.subjectNetworken
dc.subjectAutonomyen
dc.subjectAceitação pelo paciente dos cuidados de saúdept_BR
dc.subjectPsicologia socialpt_BR
dc.subjectResistanceen
dc.titleEntre aderir e resistir : percursos de produção de vida e cuidado em saúde mentalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coPasche, Dário Fredericopt_BR
dc.identifier.nrb001139871pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia Social e Institucionalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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