Incontinência urinária em idosos da estratégia saúde da família : prevalência e fatores de risco
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Date
2020Author
Type
Title alternative
Urinary incontinence in elderly family health strategy users : prevalence and risk factors
Incontinencia urinaria en ancianos estrategia de salud familiar : prevalencia y factores de riesgo
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Objetivos: determinar a prevalência da incontinência urinária (IU) e a sua relação com aspectos sociodemográficos, antropométricos, funcionais e clínicos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre/RS (ESF/POA). Métodos: estudo transversal analítico, coletado prospectivamente em amostra aleatória (30 unidades da ESF/POA). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de saúde, sendo aplicados o Questionário Minessota de atividades físicas e de lazer, o Miniexame do Est ...
Objetivos: determinar a prevalência da incontinência urinária (IU) e a sua relação com aspectos sociodemográficos, antropométricos, funcionais e clínicos em idosos da Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre/RS (ESF/POA). Métodos: estudo transversal analítico, coletado prospectivamente em amostra aleatória (30 unidades da ESF/POA). Foram coletados dados sociodemográficos, antropométricos e de saúde, sendo aplicados o Questionário Minessota de atividades físicas e de lazer, o Miniexame do Estado Mental, a Escala de Silhuetas de Stunkard (imagem corporal) e testes funcionais (Senta/Levanta, força de preensão manual e velocidade de caminhada). Resultados: foram estudados 575 idosos (68,9±7,1 anos; mulheres= 64,35%) dos quais 33,04% relataram IU (mulheres= 69,5%). Foram estimados como fatores de risco para a IU: menor escore do Miniexame (OR= 0,939; p= 0,033; IC95%= 0,887– 0,995); presença de prejuízo cognitivo (OR= 1,625; p= 0,010; IC95%= 1,351– 3,113); velocidade de caminhada mais lenta (OR= 1,160; p= 0,016; IC95%= 1,028– 1,309); e menor escore no teste Senta/Levanta (OR= 0,013; p= 0,874; IC95%= 0,712 – 0,932). Quedas, atividade física, satisfação com a imagem corporal e ingestão medicamentosa não apresentaram associação significativa com a IU. Conclusão: nessa amostra, foi alta a prevalência da IU. Apresentar menor força de membros inferiores, menor velocidade de caminhada e prejuízo cognitivo foram identificados como fatores de risco para a incontinência, todos modificáveis. ...
Abstract
Aims: to determine the prevalence of urinary incontinence and its relation with drug intake, cognition, functionality, falls, level of physical activity and body image in the elderly of the Family Health Strategy of Porto Alegre / RS (FHS/POA). Methods: a cross-sectional analytical study, prospectively collected in a random sample (30 units of FHS/POA). Sociodemographic, anthropometric and health data were collected, including on physical activity (Minnesota Physical and Leisure Activity Questi ...
Aims: to determine the prevalence of urinary incontinence and its relation with drug intake, cognition, functionality, falls, level of physical activity and body image in the elderly of the Family Health Strategy of Porto Alegre / RS (FHS/POA). Methods: a cross-sectional analytical study, prospectively collected in a random sample (30 units of FHS/POA). Sociodemographic, anthropometric and health data were collected, including on physical activity (Minnesota Physical and Leisure Activity Questionnaire), cognition (Mini Mental State Examination), body image satisfaction (Stunkard Silhouettes Scale) and functional ability (Chair Sit/Stand, hand grip strength and walking speed). Results: a total of 575 elderly subjects (68.9 ± 7.1 years; women = 64.35%) were studied; 33.04% reported urinary incontinence (women = 69.5%). The following parameters were estimated as risk factors for incontinence: lower Mini Exam score (OR= 0,939; p= 0,033; IC95%= 0,887– 0,995), presence of cognitive decline (OR= 1,625; p= 0,010; IC95%= 1,351– 3,113), slower walking speed (OR= 1,160; p= 0,016; IC95%= 1,028– 1,309) and lower chair sit/stand score (OR= 0,013; p= 0,874; IC95%= 0,712 – 0,932). Falls, physical activity, body image satisfaction and medication intake were not significantly associated with UI. Conclusion: in this sample, the prevalence of urinary incontinence was high and presenting weaker lower limb strength, worse mobility and cognition were identified as risk factors for incontinence, all modifiable. ...
Resumen
Objetivos: determinar la prevalencia de la incontinencia urinaria (IU) y su relación con aspectos socio demográficos, antropométricos, funcionales y clínicos en los ancianos de la Estrategia de Salud Familiar de Porto Alegre / RS (FHS / POA). Métodos: Estudio analítico de corte transversal, recolectado prospectivamente en una muestra aleatoria (30 unidades FHS / POA). Se recopilaron datos socio demográficos, antropométricos y de salud, aplicando el Cuestionario de actividad física y de ocio de ...
Objetivos: determinar la prevalencia de la incontinencia urinaria (IU) y su relación con aspectos socio demográficos, antropométricos, funcionales y clínicos en los ancianos de la Estrategia de Salud Familiar de Porto Alegre / RS (FHS / POA). Métodos: Estudio analítico de corte transversal, recolectado prospectivamente en una muestra aleatoria (30 unidades FHS / POA). Se recopilaron datos socio demográficos, antropométricos y de salud, aplicando el Cuestionario de actividad física y de ocio de Minessota, el Mini examen del estado mental, la Escala de silueta de Stunkard (imagen corporal) y pruebas funcionales (Siéntate / Levantarse, fuerza de agarre). manual y velocidad de marcha). Resultados: estudiamos a 575 ancianos (68.9 ± 7.1 años; mujeres = 64.35%) de los cuales 33.04% informaron IU (mujeres = 69.5%). Los factores de riesgo para la IU se estimaron como: puntuación más baja en el Mini- -Examen (OR = 0.939; p = 0.033; IC 95% = 0.887– 0.955), presencia de deterioro cognitivo (OR = 1.625; p = 0.010; IC 95% = 1.351– 3.133), velocidad de marcha más lenta (OR = 1.160; p = 0.016; IC del 95% = 1.028– 1.309), puntaje de prueba Siéntate / Levantarse más bajo (OR = 0.013; p = 0.874; IC del 95% = 0.712-0.932). Las caídas, la actividad física, la satisfacción con la imagen corporal y la ingesta de medicamentos no se asociaron significativamente con la IU. Conclusiones: en esta muestra, la prevalencia de IU fue alta, y la fuerza de las extremidades inferiores, la menor velocidad de marcha y el deterioro cognitivo se identificaron como factores de riesgo de incontinencia, todos modificables. ...
In
PAJAR: Pan American Journal of Aging Research. Porto Alegre. Vol. 8, n. 1 (Jan./Dez. 2020), e-35971, 13 p.
Source
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