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Estudo do comportamento ingestivo em suínos e cães
dc.contributor.advisor | Trevizan, Luciano | pt_BR |
dc.contributor.author | Gomes, Bruna Cristina Kuhn | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-11-27T04:48:58Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/232260 | pt_BR |
dc.description.abstract | O estudo avaliou o comportamento ingestivo de duas diferentes espécies, com o objetivo de compreender os mecanismos comportamentais e fisiológicos que controlam a ingestão de alimentos em suínos e cães. O comportamento alimentar de 70 suínos foi acompanhado durante 84 dias em dois sistemas de alimentação: convencional e de precisão. O conjunto de dados coletados se caracterizou por possuir múltiplas variáveis e, portanto, foi utilizado um procedimento de filtragem de informações. O critério para delimitar a refeição foi definido com base na probabilidade de um animal iniciar uma refeição no próximo minuto em relação ao tempo despendido desde a última refeição. Correlações prandiais foram definidas entre o tamanho da refeição e o intervalo antes da refeição (pré-prandial) ou após a refeição (pós-prandial) através da análise de correlação de Pearson. Verificou-se que os suínos possuem diferentes tipos de regulação para início de uma refeição (correlações prandiais), tanto na alimentação convencional, quanto no sistema de precisão. Os mecanismos de regulação da fome (pós-prandias) apresentaram correlações mais fortes que os de saciedade (pré-prandiais), ou seja, a quantidade de alimento ingerido em uma refeição influencia no intervalo até a próxima refeição. Além disso, estas correlações diminuem com o aumento da idade dos animais. Os resultados deste estudo também demonstraram que durante a noite houve uma maior probabilidade dos animais iniciarem uma nova refeição após longos intervalos pós refeição. Em animais mais jovens a probabilidade de iniciar a refeição foi maior e em relação ao efeito dos programas de alimentação, os suínos do programa convencional apresentaram probabilidade menor de iniciar uma refeição com base na última refeição. No segundo estudo, foram utilizados 12 cães da raça Beagle durante 60 dias. Os cães foram alimentados sob três diferentes programas alimentares: T1 – duas refeições ao dia com 50% da necessidade energética diária, com 12 horas de intervalo; T2 – uma refeição dia, com toda a necessidade energética diária; e, T3 - alimentados uma vez a cada dois dias, com toda energia necessária em uma única refeição. Amostras de sangue foram coletadas nas horas 0 (antes da alimentação), 12, 24, 36 e 48h (após a primeira refeição). Os coeficientes de digestibilidade dos nutrientes e da energia foram comparados entre os programas alimentares. Cães alimentados a cada 2 dias perderam peso em relação ao demais e apresentaram maiores concentrações de ácidos graxos livres no plasma (P < 0.0001). Os diferentes programas de alimentação não interferiram na digestibilidade de nutrientes e energia (P > 0.05). Isso sugere que os programas alimentares interferem apenas sobre a metabolização dos nutrientes, aumentando o turnover dos lipídeos, que aumenta o gasto energético, e leva a perda de peso. O comportamento ingestivo foi afetado por fatores extrínsecos e intrínsecos: no estudo de suínos, a idade, o ritmo circadiano e os diferentes programas de alimentação tiveram efeito; no estudo com cães os programas alimentares afetaram a metabolização da energia. | pt_BR |
dc.description.abstract | The study evaluated the ingestive behavior of two different species, in order to understand the behavioral and physiological mechanisms that food intake control in pigs and dogs. The feeding behavior of 70 pigs was monitored for 84 days in two feeding systems: conventional and precision. The data collected was characterized by having multiple variables and, therefore, an information filtering procedure was used. The criterion for delimiting the meal was defined based on the probability of an animal starting a meal in the next minute in relation to the time spent since the last meal. Prandial correlations were defined between meal size and the interval before the meal (pre-meal) or after the meal (post-meal) through Pearson's correlation analysis. It was found that pigs have different types of regulation for starting a meal (prandial correlations), in conventional feeding and in the precision system. The mechanisms of hunger regulation (postprandial) showed stronger correlations than those of satiety (preprandial), the amount of feed eaten in a meal influences the interval until the next meal. In addition, these correlations decrease with increasing age of the animals. The results of this study also demonstrated that during the night, animals were more likely to start a new meal after long post-meal intervals. In younger animals the probability of starting a meal was higher and in relation to the effect of the feeding programs pigs in the conventional program were less probability to start a meal based on the last meal. In the second study, 12 Beagle dogs were used for 60 days. The dogs were fed under three different feeding programs: T1 daily energy requirement divided into two 12-hour meals, T2 fed once a day, with all the daily energy needs, T3 dogs fed once every two days, with all the energy needed to meet the 2-day energy requirement. Blood samples were collected at hours 0, 12, 24, 36 and 48 of each block. Non-esterified fatty acids (AGNE), beta-hydroxybutyrate, glucose (GLU) and triglycerides (TG) were evaluated. The digestibility coefficients of nutrients and energy were compared between food programs. Dogs fed every 2 days lost weight in relation to the others and presented higher concentrations of free fatty acids in the plasma (P <0.0001). The different feeding programs did not interfere with the digestibility of nutrients and energy (P> 0.05). This suggests that dietary programs only interfere with nutrient metabolism, increasing lipid turnover, which increases energy expenditure, and leads to weight loss. Ingestive behavior was affected by extrinsic and intrinsic factors: in the pig study, age, circadian rhythm and different feeding programs had an effect; in dog study, dietary programs affected energy metabolism. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Hábito alimentar | pt_BR |
dc.subject | behavior | en |
dc.subject | Digestão | pt_BR |
dc.subject | nutrition | en |
dc.subject | precision | en |
dc.subject | Fisiologia animal | pt_BR |
dc.subject | Nutricao animal | pt_BR |
dc.subject | meals | en |
dc.subject | Cão | pt_BR |
dc.subject | Suíno | pt_BR |
dc.title | Estudo do comportamento ingestivo em suínos e cães | pt_BR |
dc.title.alternative | Study of ingestive control in pigs and dogs | en |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Andretta, Ines | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001131024 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Faculdade de Agronomia | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Zootecnia | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2020 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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