O que é esta coisa chamada amor : identidade homossexual, educação e currículo
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Data
1996Tipo
Outro título
What is this thing called love : homosexual identity, education and curriculum
Assunto
Resumo
Os campos dos Estudos Gays e dos Estudos Lésbicos podem propiciar aos/às teóricos/as pós-estruturalistas, feministas e póscolonialistas alguns raros vislumbres sobre o que significa reconhecer a simultaneidade da identidade e sobre como agir no interior dos perigos e dos prazeres da política identitária. Os/as educadores/as teriam muito a ganhar com uma familiaridade com esses campos, não porque isso possibilitaria o acesso a algum distante outro, mas, mais imediatamente, porque a leitura das p ...
Os campos dos Estudos Gays e dos Estudos Lésbicos podem propiciar aos/às teóricos/as pós-estruturalistas, feministas e póscolonialistas alguns raros vislumbres sobre o que significa reconhecer a simultaneidade da identidade e sobre como agir no interior dos perigos e dos prazeres da política identitária. Os/as educadores/as teriam muito a ganhar com uma familiaridade com esses campos, não porque isso possibilitaria o acesso a algum distante outro, mas, mais imediatamente, porque a leitura das pesquisas, das representações e das expressões gays e lésbicas poderia obrigálos/as a um renovado olhar para a sua própria e construída sexualidade e a um olhar diferente para aquilo que estrutura a forma como a sexualidade do outro é imaginada. Se a educação e as pedagogias que ela oferece puderem ''navegar as fronteiras culturais" do sexo e se puderem fazê-lo de forma a problematizar e a pluralizar, parte de nosso trabalho, então, deve consistir em repensar a representação e os discursos da identidade, do conhecimento e do poder cultural que circulam nas escolas e no interior do aparato de saber/poder. Isso significa construir pedagogias que envolvam todas as pessoas e que possibilitem que haja menos discursos nonnalizadores dos corpos, dos gêneros, das relações sociais, da afetividade e do amor. ...
Abstract
The fields of gay and lesbian studies offers post-structuralists, feminists and postcolonial theorists some rare glimpses into what it might mean to account for the simultaneity of identity and to act within the perils and pleasures of identity politics. Educators would signifieantly benelit from acquainting themselves with the fields of gay and lesbian studies, not because it would access some distant other, but more immediately, because lhis might compel a second look at one's own constructed ...
The fields of gay and lesbian studies offers post-structuralists, feminists and postcolonial theorists some rare glimpses into what it might mean to account for the simultaneity of identity and to act within the perils and pleasures of identity politics. Educators would signifieantly benelit from acquainting themselves with the fields of gay and lesbian studies, not because it would access some distant other, but more immediately, because lhis might compel a second look at one's own constructed sexuality and a different look at what it is lhat structures how the sexuality of anolher is imagined. If education and the pedagogies it offers can "navigate the cultural borders" of sex, and do so in ways that problematize and pluralize, then part of our work must be to rethink the representation and discourses of identity, knowledge, and cultural power lhat circulate in schools and within the knowledge apparatus. This means constructing pedagogies that implicate everyone and that can allow for the less normalizing discourses of bodies, of genders, of social relations, of affectivity, and of love. ...
Contido em
Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 21, n. 1 (jan./jun. 1996), p. 71-96
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