O sujeito do conhecimento : contribuições da epistemologia genética
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Data
1999Autor
Tipo
Outro título
The subject of knowlegdge
Assunto
Resumo
Delineia-se "sujeito do conhecimento" no nível de abstração que lhe compete. Distingue-se sujeito de indivíduo e de organismo. Situa-se o sujeito lá onde ele produz sentido: na relação com o objeto. Entende-se objeto como o mundo do não-sujeito, ou seja, como meio fisico ou social. A relação sujeitoobjeto define o sujeito no sentido formal e o constitui como ser. Trata-se de uma relação radicalmente ativa. Nada acontece por determinação prévia ou por determinação externa. Tudo é arrancado das p ...
Delineia-se "sujeito do conhecimento" no nível de abstração que lhe compete. Distingue-se sujeito de indivíduo e de organismo. Situa-se o sujeito lá onde ele produz sentido: na relação com o objeto. Entende-se objeto como o mundo do não-sujeito, ou seja, como meio fisico ou social. A relação sujeitoobjeto define o sujeito no sentido formal e o constitui como ser. Trata-se de uma relação radicalmente ativa. Nada acontece por determinação prévia ou por determinação externa. Tudo é arrancado das próprias entranhas pela ação cada vez mais organizada: pela coordenação das ações, pela fala, pela tomada de consciência. Mesmo o que é abstraído do meio é possibilitado pelas organizações da ação. Alerta-se sobre os grandes obstáculos ao processo formador da subjetividade: as proibições da ação. Aponta-se, finalmente, para o significado educacional do processo de formação do sujeito. ...
Abstract
The subject of knowledge may be characterized for his abstraction leveI, and so be distinguished either from the individual or the organismo He is placed there where he produces sense, in his subject-object relation, the latler being understood as the non-subject domain, as the subject's natural and social environrnent. This radical and essentially active relation defines him both as formal and as human being. Nothing is either previously or externally determinated and even what is out of him a ...
The subject of knowledge may be characterized for his abstraction leveI, and so be distinguished either from the individual or the organismo He is placed there where he produces sense, in his subject-object relation, the latler being understood as the non-subject domain, as the subject's natural and social environrnent. This radical and essentially active relation defines him both as formal and as human being. Nothing is either previously or externally determinated and even what is out of him attainable is due to action organization. Every thing is endogenously brought forth, by increasingly (auto)organized action due to its coordination mechanism, but also enriched by language acquisition and the "prise de conscience" processes. One is warned about the fact that interdicting action implies hindering subjectivity organization processes. Finally, it is proposed that subjects' formation processes have a deep educacional meaning. ...
Contido em
Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 24, n. 1 (jan./jun. 1999), p. 73-88
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