Quem é louco que se apresente, aqui a loucura é ao vivo
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Data
2021Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Assunto
Resumo
Este trabalho é resultado de um percurso de dois anos no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Contempla fundamentalmente uma experiência inovadora e singular, surgida em meio a pandemia de Covid-19, vivida no ano de 2020, exigindo da população afastamento social protetivo. Em meio ao “isolamento”, surge a proposta de uma interação com a cultura por meio das artes visuais, da música e da dança, o que gerou o pr ...
Este trabalho é resultado de um percurso de dois anos no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Mental Coletiva, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Contempla fundamentalmente uma experiência inovadora e singular, surgida em meio a pandemia de Covid-19, vivida no ano de 2020, exigindo da população afastamento social protetivo. Em meio ao “isolamento”, surge a proposta de uma interação com a cultura por meio das artes visuais, da música e da dança, o que gerou o prolongamento de nossos corpos pelas redes virtuais e a produção de um novo afeto protetor. Não o afastamento, mas a conexão artística. O trabalho segue uma narrativa diarista (narrativa na primeira pessoa) e documental (memória e história), que considera uma experiência vivida (relato de experiência). O trabalho, nesse sentido, documenta um componente de formação em ato, como se espera das residências em saúde, e um aprendizado do “sentir-com” e da “criação coletiva”, desde uma imposição imanente gerada nos corpos e afetos dos residentes. Verifica-se, por fim, que o trabalho socioassistencial, a atenção psicossocial e a intervenção artística traçam laços de vizinhança e intercessão, mostrando a importância de uma residência integrada e multiprofissional na formação para a promoção do cuidado em saúde mental e a procedência de um currículo que se faz em ato, junto ao caminhar das realidades vivas e demandantes. ...
Abstract
This work is the outcome of a two years journey undergoing the Federal University of Rio Grande do Sul’ residence program in collective mental health. It reflects an innovative and unique experience, lived during the Covid-19 pandemic, in 2020, that has required the whole world population to take preventive social distancing measures. The proposal of culture interaction based on visual art, music and dance, emerged during the peak of 2020’s social distancing period, allowing the creation of an ...
This work is the outcome of a two years journey undergoing the Federal University of Rio Grande do Sul’ residence program in collective mental health. It reflects an innovative and unique experience, lived during the Covid-19 pandemic, in 2020, that has required the whole world population to take preventive social distancing measures. The proposal of culture interaction based on visual art, music and dance, emerged during the peak of 2020’s social distancing period, allowing the creation of an extension of our physical bodies through virtual networks, producing new protective affection through the artistic connection. The work follows a daily documentation through a diary that registered the lived experiences. It documents a fieldwork component expected in health specialization studies, a knowledge of “feeling-with” and “collective creation” imposed through the imanence generated in residents’ bodies and feelings. Finally, this study draws intersections between social care work, psychosocial care and artistic mediation, highlighting the importance of an integrated and multi-professional experience based on an educational residency programme, which contributes to foster and raise an action based mental health care practice and curriculum. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem. Curso de Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde Coletiva.
Coleções
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Ciências Humanas (1949)
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