Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFachinetto, Rochele Fellinipt_BR
dc.contributor.authorRodrigues, Dieni Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2021-09-14T04:28:14Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/229793pt_BR
dc.description.abstractEsta tese analisa a experiência das promotoras de saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba (PEFG). O objetivo da pesquisa consistiu em analisar possíveis agenciamentos no trabalho das promotoras de saúde além de suas concepções sobre gênero e sofrimento. O referencial teórico foi construído a partir das perspectivas de gênero e corporificação de Joan Scott e Raewyn Connell articuladas ao conceito de poder desde Michel Foucault em diálogo com a teoria da sujeição de Judith Butler e a noção de sofrimento social de Veena Das. Foi realizado um estudo de caso na PEFG entre 2017 e 2019 por meio de observação participante das etapas de seleção, formação durante o curso de capacitação e de momentos do processo de trabalho propriamente dito; foram feitas entrevistas baseadas no método da narrativa biográfica com as promotoras de saúde e também foram entrevistadas profissionais das equipes de saúde e psicossocial. As principais evidências identificadas a partir da pesquisa apontam para o sofrimento causado pela experiência da prisão a partir das especificidades de gênero ligadas às mulheres como os baixos índices de visita, as dificuldades de manter os vínculos com a vida anterior, as garantias de condições dignas de viver, a gestação e a maternidade, assim como as altas taxas de adoecimento psíquico e de medicalização. Do ponto de vista sociológico é possível afirmar que há uma ambivalência observada no cotidiano das promotoras de saúde, as quais a partir de seu trânsito, experiências e lugares ocupados, produzem brechas que permitem certos agenciamentos através da mobilização de saberes, do desempenho como trabalhadora em saúde que articula uma perspectiva de cuidado e reconhecimento de sua posição de destaque na organização das relações na prisão. De outro lado há a constatação da estrutura de poder prevista em uma instituição prisional e todas as complexidades dos sujeitos envolvidos. Portanto, há ambivalência porque ao mesmo tempo em que são produzidas tais brechas, as promotoras ainda são objeto da sujeição ao poder da prisão e ao controle de seus corpos por meio das práticas estruturantes de gênero.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis analyzes the experience of health promoters at the Women's State Penitentiary of Guaíba (PEFG), the objective of the research was to analyze possible agencies in the work of health promoters besides to their conceptions about gender and suffering. The theoretical framework was built from the perspectives of gender and embodiment of Joan Scott and Raewyn Connell articulated to the concept of power since Michel Foucault in dialogue with Judith Butler's theory of subjection and Veena Das's notion of social suffering. A case study was carried out at PEFG between 2017 and 2019 through participant observation of the selection stages, training during the capacitation course and moments of the work process itself; interviews were carried out based on the biographical narrative method with health promoters and professionals from the health and psychosocial teams were also interviewed. The main evidences identified from the research point to the suffering caused by the experience of prison based on the gender specificities linked to women, such as the low rates of visitation, the difficulties of maintaining ties with the previous life, the guarantees of conditions worthy of experiencing pregnancy and motherhood, as well as the high rates of mental illness and medicalization. From a sociological point of view, it is possible to affirm that there is an ambivalence observed in the daily lives of health promoters which, from their displacement, experiences and occupied places, produce gaps that allow certain agencies through the mobilization of knowledge. the performance as a health worker that mobilizes a perspective of care and recognition of her prominent position in the organization of relationships in prison. On the other hand, there is the verification of the power structure expected in a prison institution and all the complexities of the subjects involved, therefore, there is ambivalence because, at the same time that such gap are produced the promoters are still object of the subjection to the power of the prison and to the control of their bodies through structuring gender practices.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPrisãopt_BR
dc.subjectPrisonen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectWomenen
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectSufferingen
dc.subjectSofrimento : Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectPresidio femininopt_BR
dc.subjectAgencyen
dc.subjectProfissionais da saúdept_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.titleEntre a cela e o posto de saúde : agenciamento e sujeição na experiência das promotoras de saúde da Penitenciária Estadual Feminina de Guaíbapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001131252pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples