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dc.contributor.advisorSilva, Marcelo Kunrathpt_BR
dc.contributor.authorSilva, Camila Farias dapt_BR
dc.date.accessioned2021-08-10T04:31:10Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/225348pt_BR
dc.description.abstractPelo menos desde o período de redemocratização as cidades brasileiras são palcos frequentes de diferentes manifestações de demandas coletivas. Inclusive durante o período de pandemia vivenciamos eventos de protesto que reivindicavam desde a abertura do comércio até o impeachment do presidente. Os protestos, no entanto, assumem formas variadas. Escolhas táticas são realizadas, por exemplo, faremos uma passeata ou uma greve? Ainda assim, escolhida a tática, ao colocá-la “em prática” ações diversas são performatizadas. Uma passeata na qual sua principal demanda refere-se ao direito das mulheres tende a ser diferente de uma passeata na qual a principal demanda é o porte de armas, por exemplo. Independente das diferenças existem muitas preocupações que são comuns, entre elas estão: como motivar a participação das pessoas em empreender a ação coletiva contestatória? Como um protesto pode ser eficaz não necessariamente apenas em termos de resultado, mas no sentido de satisfazer expectativas diversas dos manifestantes? No que diz respeito a tais preocupações (e não somente a elas) as emoções cumprem função central. As emoções são responsáveis por grande parte das decisões. Levando esse fato em consideração, o argumento apresentado por essa tese é que existe um fenômeno chamado de engajamento emocional que é o maior nível de envolvimento entre o manifestante e a ação performatizada no protesto (performance). Ele pode ser tanto positivo (gerando aderência a performance), quanto negativo (gerando rejeição a performance). O problema sobre o qual se desenvolve a pesquisa é como ocorre o engajamento emocional dos participantes de eventos de protesto com as performances públicas de contestação que compõem tais eventos? Para avançar em uma resposta o desenho da pesquisa foi dividido em duas etapas: primeiro uma parte descritiva a fim de caracterizar o engajamento emocional positivo e negativo, e uma segunda parte para explicar o fenômeno. Para primeira etapa foram realizadas observações em eventos de protesto e aplicados questionários. No que diz respeito a segunda etapa foram realizadas entrevistas com manifestantes e esses entrevistados foram acompanhados pela pesquisadora em um protesto. Como resultado identificou-se que na interação entre manifestante e performance, o manifestante compreende a performance e age sobre ela. O que o manifestante faz a partir de sua compreensão, ou seja, sua ação, é o mecanismo causal que explica o engajamento emocional. Foram identificados três principais mecanismos (que podem ocorrer de forma combinada): enquadramento de eficácia, enquadramento de injustiça e identificação.pt_BR
dc.description.abstractAt least since the redemocratization, Brazilian cities have been a frequent stage for different demonstrations of collective demands. Even during the pandemic period, we have experienced protest events that claimed, for example, for the reopening of the commerce and for the impeachment of the president. Protests, however, take different forms. Tactical choices are made. For example, will we march or strike? Once the tactic is chosen, when putting it “in practice”, different actions are performed. A march in which activists claim for women's rights tends to be different from a march in which they claim for the possession of weapons, for example. Regardless of the differences, there are many concerns that are common for every performance, such as: how to motivate people to participate in protest and undertake collective action? How can a protest be effective, not only in terms of its results, but also in the sense of satisfying the various expectations of the protesters? With regards to such concerns (but not only them) emotions play a central role. Emotions are responsible for a large part of decisions activists make. Considering this, this thesis argues that there is a phenomenon called “emotional engagement”, defined as the highest level of involvement between the demonstrator and the action performed in the protest (performance). Emotional engagement can be both positive (generating performance adherence), as well as negative (generating performance rejection). The problem assessed by this research is how does the emotional engagement between protest participants and the public performances that compose such events occur? To advance a response to this question, the research design was divided into two stages: first descriptive procedures sought to characterize positive and negative emotional engagement, and second it sought to explain the phenomenon. For the first stage, observations were made at protest events and questionnaires were applied.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAção coletivapt_BR
dc.subjectCollective actionen
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectEmotionsen
dc.subjectProtest eventsen
dc.subjectManifestações públicaspt_BR
dc.subjectEngajamento políticopt_BR
dc.subjectEmotional engagementen
dc.subjectPerformancesen
dc.subjectPerformancept_BR
dc.subjectSociologiapt_BR
dc.title“Acontece uma coisa que eu não sei explicar” : um estudo sobre emoções e performances públicas de contestaçãopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001129709pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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