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dc.contributor.advisorSchmidt, Benito Bissopt_BR
dc.contributor.authorNunes, Guilherme Machadopt_BR
dc.date.accessioned2021-07-15T04:31:33Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/223948pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho trata da vida de três mulheres brasileiras que militaram no Partido Comunista do Brasil (PCB) e que foram eleitas as primeiras vereadoras de suas respectivas capitais. Com origens, ofícios e interesses diversos, as vidas de Elisa Kauffmann Abramovich (São Paulo), Julieta Battistioli (Porto Alegre) e Júlia Santiago da Conceição (Recife) nos ajudam a pensar os limites e possibilidades da militância de mulheres em geral e das comunistas em particular entre os anos 1930 e 1960 no Brasil. Ao longo da pesquisa – utilizando fundamentalmente a imprensa do PCB, jornais de grande circulação, documentação do DOPS e história oral – foi possível perceber as relações entre gênero, raça, classe, etnia e religião atuando na formação e nas escolhas das mulheres aqui estudadas, desempenhando papel fundamental para a composição e o alargamento de seus respectivos campos de possibilidades. O trabalho é divido em três partes, e cada parte é subdivida em outras três, uma para cada militante. A primeira trata de seus anos de formação, enfocando relações familiares, o ingresso no mercado de trabalho e na militância política, onde foi possível problematizar questões relativas à divisão entre espaço público e privado, o cotidiano industrial feminino e as possibilidades de organização para estas mulheres. A segunda confere centralidade ao PCB, mapeando suas organizações femininas, debatendo a relação nem sempre harmoniosa entre feminismo e comunismo e mostrando suas campanhas eleitorais e seus mandatos parlamentares. Nesta parte, ficou evidente como as campanhas e o exercício desses mandatos se pautaram, em grande medida, pela lógica do que hoje chamaríamos de “direito à cidade”, e as organizações das quais elas faziam parte foram muito importantes para politizar a maternidade e uma série de outras questões de gênero constantemente negligenciadas pelo Partido. Por fim, o trabalho trata da memória, discutindo como essas mulheres lembraram de sua militância e, sobretudo, como são lembradas atualmente por diferentes partidos, organizações e sujeitos. Através de homenagens, discursos e entrevistas, sugeriu-se como funcionam as disputas e os processos de enquadramento da memória.pt_BR
dc.description.abstractThis thesis addresses the lives of three Brazilian women who were in the Communist Party of Brazil (PCB) and were elected the first councilors in their respective capitals. With different origins, crafts and interests, the lives of Elisa Kauffmann Abramovich (São Paulo), Julieta Battistioli (Porto Alegre) and Júlia Santiago da Conceição (Recife) help us to think about the limits and possibilities of women’s militancy general and of communists in particular between the 1930s and 1960s in Brazil. Throughout the research – using mainly the PCB press, widely circulated newspapers, DOPS documentation and oral history – It was possible to perceive the entangles between gender, race, class, ethnicity and religion acting on the formation and choices of the women studied here, playing a fundamental role in the composition and expansion of their respective fields of possibilities. The work is divided into three parts, and each part is subdivided into three, one for each militant. The first part deals with their formative years, focusing on family relationships, entering the job market and political activism, where it was possible to discuss issues related to the so called division between public and private space, the female industrial daily life and the possibilities of organization for these women. The second part gives centrality to the PCB, mapping its feminine organizations, debating the not always harmonious relationship between feminism and communism and showing its electoral campaigns and its parliamentary mandates. In this part, it was evident how the campaigns and the exercise of these mandates were guided, to a great extent, by the logic of what we would today call “right to the city”, and the organizations of which they were part were very important to politicize motherhood and a series of other gender issues constantly overlooked by the Party. Finally, the work deals with memory, discussing how these women remembered their activism and, above all, how they are remembered today by different parties, organizations and subjects. Through tributes, speeches and interviews, it was suggested how disputes and memory framing processes work.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectBiografiapt_BR
dc.subjectBiographiesen
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectGenderen
dc.subjectComunistaspt_BR
dc.subjectCommunismen
dc.subjectMemoryen
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectGêneropt_BR
dc.subjectMilitancyen
dc.subjectMilitante político : Biografiapt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.titleMulheres Comunistas no Brasil : Elisa Kauffmann Abramovich, Julieta Battistioli e Júlia Santiago da Conceição (1935-1965)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001128208pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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