Análise do rock do Rio Grande do Sul dos anos 1960, 70 e 80 : estudo pela frequência de palavras
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Data
2021Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
O presente estudo procura dissertar a respeito do rock do Rio Grande do Sul nos anos 1960, 70 e 80, utilizando como ferramenta para a análise o Software NVivo 12 e a quantificação da frequência de palavras. Inicialmente, propõe-se uma discussão metodológica, de forma a apontar as possibilidades e limites de uma abordagem não canônica. A seguir, inicia-se uma narrativa cronológica a respeito do rock no estado do Rio Grande do Sul. Os pontos mais trabalhados na dissertação foram: palavras mais me ...
O presente estudo procura dissertar a respeito do rock do Rio Grande do Sul nos anos 1960, 70 e 80, utilizando como ferramenta para a análise o Software NVivo 12 e a quantificação da frequência de palavras. Inicialmente, propõe-se uma discussão metodológica, de forma a apontar as possibilidades e limites de uma abordagem não canônica. A seguir, inicia-se uma narrativa cronológica a respeito do rock no estado do Rio Grande do Sul. Os pontos mais trabalhados na dissertação foram: palavras mais mencionadas, territorialidade, uso dos pronomes "tu" e “você”. As palavras mais mencionadas indicaram a importância, positiva e negativa, do conceito de cidade na lírica do rock. A análise da territorialidade mostrou o modo como o Brasil, o estado do Rio Grande do Sul e a cidade de Porto Alegre são representados nas canções. A observação dos pronomes apontou para a utilização do "tu" coloquial a partir apenas dos anos 1980. A conclusão procura observar os dados à luz de autores que pensaram a questão da "cor local" na obra de arte, além de articular o modo como a identidade gaúcha se reflete na canção rock. A Coda traz o disco Uma Tarde na Fruteira (Júpiter Maçã, 2007) como a obra que sintetiza a dicotomia Brasil/Rio Grande do Sul presente no rock do estado desde a sua gênese. ...
Abstract
The present study seeks to discourse about rock music in Rio Grande do Sul in the 1960s, 70s and 80s, using NVivo 12 Software and the quantification of word frequency as a tool for analysis. Initially, a methodological discussion is proposed, in order to point out the possibilities and limits of a non-canonical approach. Next, a chronological narrative about rock in the state of Rio Grande do Sul begins. The points of analysis were: most mentioned words, territoriality, and use of the pronouns ...
The present study seeks to discourse about rock music in Rio Grande do Sul in the 1960s, 70s and 80s, using NVivo 12 Software and the quantification of word frequency as a tool for analysis. Initially, a methodological discussion is proposed, in order to point out the possibilities and limits of a non-canonical approach. Next, a chronological narrative about rock in the state of Rio Grande do Sul begins. The points of analysis were: most mentioned words, territoriality, and use of the pronouns "tu" and "você". The most mentioned words indicated the importance, positive and negative, of the concept of “city” in rock lyric. The territoriality analysis showed the way in which Brazil, the state of Rio Grande do Sul and the city of Porto Alegre are represented in the songs. The observation of the pronouns shows that the use of the colloquial "tu" begins in the 1980s. The conclusion seeks to observe the data in the light of authors who debated the issue of "local color" in the work of art, and also articulating the way in which the gaúcho identity is reflected in the rock song. The Coda brings the album Uma Tarde na Fruteira (Júpiter Maçã, 2007) as the work that synthesizes the Brazil / Rio Grande do Sul dichotomy present in the rock of the state since its genesis. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras.
Coleções
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Linguística, Letras e Artes (2895)Letras (1781)
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