O flâneur e as vertigens do tempo : uma aprendiagem
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Data
2017Tipo
Outro título
The flâneur and the vertigos of time : a learning experience
Assunto
Resumo
De todas as imagens que fazem parte da vida contemporânea, a ideia de trânsito parece ser uma das principais. Diante de um mundo marcado pela velocidade e interação contínuas, a passagem entre-lugares assume um importante estatuto. Todavia, quando esse ir e vir torna-se, ele, o território, a existência passa a ser vertiginosa. Vertigens do tempo e de espaços, de tempos que se sobrepõem e de espaços pouco capturáveis. O flâneur, essa espécie de anti-herói anunciada por Charles Baudelaire, é reas ...
De todas as imagens que fazem parte da vida contemporânea, a ideia de trânsito parece ser uma das principais. Diante de um mundo marcado pela velocidade e interação contínuas, a passagem entre-lugares assume um importante estatuto. Todavia, quando esse ir e vir torna-se, ele, o território, a existência passa a ser vertiginosa. Vertigens do tempo e de espaços, de tempos que se sobrepõem e de espaços pouco capturáveis. O flâneur, essa espécie de anti-herói anunciada por Charles Baudelaire, é reassumido neste texto, sugerindo pistas acerca de como situar-se diante disto que incessantemente foge. Com Henry Miller, escritor americano, o ato de caminhar é problematizado, um transitar não somente por lugares, mas, sobretudo, por tempos e pela multiplicidade de vidas engendradas numa vida. Ainda que circunscrita a uma realidade urbana do século XIX, talvez ainda haja algo a aprender com o ato de flanar. ...
Abstract
Among all the images that are part of contemporary life, the idea of transit seems to be one of the main. In the face of a world marked by speed and continuous interaction, the crossing between-places assumes an important statute. However, when this going and coming becomes itself a territory, existence turns vertiginous. Vertigos of time and spaces, of times that superpose and spaces that are difficult to capture. The flâneur, this kind of anti-hero announced by Charles Baudelaire, is restored ...
Among all the images that are part of contemporary life, the idea of transit seems to be one of the main. In the face of a world marked by speed and continuous interaction, the crossing between-places assumes an important statute. However, when this going and coming becomes itself a territory, existence turns vertiginous. Vertigos of time and spaces, of times that superpose and spaces that are difficult to capture. The flâneur, this kind of anti-hero announced by Charles Baudelaire, is restored in this text, suggesting ways of positioning oneself before that which incessantly runs away. With Henry Miller, the American writer, the act of walking is discussed, a transiting not only in places, but especially in times and in the multiplicity of lives engendered within one life. Even being restricted to the urban reality of the nineteenth century, maybe there is something to learn with the act of flâneuring. ...
Contido em
Resvista Linhas. Itacorubi, SC. 2017. Vol. 18, n. 38 (set./dez. 2017), p. 292-303
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Nacional
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