Bioprodução de compostos intermediários : comparativo de processos e análise de alternativas biotecnológicas
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Data
2018Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Os processos biotecnológicos são relativamente recentes na indústria química, com seu principal emprego atualmente na produção de bioetanol. Mas há muito potencial para o desenvolvimento de rotas bioquímicas para obtenção de compostos intermediários; tanto de substâncias atualmente obtidas a partir de combustíveis fósseis, quanto de novos compostos que podem abrir rotas alternativas na produção dos mais diversos materiais. Este é um segmento cada vez mais explorado, mas cada composto intermediá ...
Os processos biotecnológicos são relativamente recentes na indústria química, com seu principal emprego atualmente na produção de bioetanol. Mas há muito potencial para o desenvolvimento de rotas bioquímicas para obtenção de compostos intermediários; tanto de substâncias atualmente obtidas a partir de combustíveis fósseis, quanto de novos compostos que podem abrir rotas alternativas na produção dos mais diversos materiais. Este é um segmento cada vez mais explorado, mas cada composto intermediário apresenta seus desafios particulares para o desenvolvimento dos processos biotecnológicos, de forma que alguns já estão consolidados no mercado, enquanto outros parecem distantes da viabilidade. Este trabalho revisa o desenvolvimento de bioprocessos destes compostos intermediários dando ênfase a três em específico: ácido succínico, 1,4-butanodiol e 1,3-propanodiol. Serão avaliados os principais obstáculos que foram ou ainda precisam ser superados, o atual estágio de desenvolvimento e como ele se compara com a produção convencional, as rotas alternativas e as tecnologias e pesquisas mais promissoras. Também é realizada uma avaliação do potencial brasileiro de bioprodução destes. Observou-se que o ácido succínico possui o mais avançado bioprocesso, já superando a rota petroquímica, enquanto que o 1,4-butanodiol possui apenas uma rota biotecnológica desenvolvida e sua produção ainda está em estágios iniciais, mas é bastante promissora. O 1,3-propanodiol é naturalmente produzido, mas enfrenta dificuldades mercadológicas devido ao seu alto custo perto de outros compostos que podem substituí-lo. Nestes três casos, há redução de impacto ambiental com a bioprodução, mas apenas o ácido succínico apresenta clara vantagem em custos. O Brasil aparece como produtor em potencial, mas esbarra na fraca demanda interna para estes produtos, de forma que teria de competir como exportador. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
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TCC Engenharias (5855)
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