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dc.contributor.advisorTirelli, Flávia Pereirapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Fernanda Ribeiro dapt_BR
dc.date.accessioned2020-08-14T03:40:21Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/212890pt_BR
dc.description.abstractA biodiversidade global sofre grandes alterações em resposta a uma complexa rede de mudanças no ambiente causadas pela espécie humana. Tais modificações nas áreas naturais podem ocasionar conflitos e acidentes entre a fauna nativa e os humanos. O presente estudo tem como objetivo avaliar as formas de entrada e o destino final da mastofauna que chega aos empreendimentos de uso e manejo de fauna silvestre no Rio Grande do Sul (RS). Foram avaliados 12 empreendimentos, totalizando de 3020 indivíduos de mamíferos entre os anos de 2015 a 2017. A principal forma de entrada dos indivíduos foi a entrega voluntária com 55,7% (n=1681), seguido de resgate com 36,1% (n=1091) e transferência entre empreendimentos, 3,9% (n=119). As demais categorias – apreensão e situações indefinidas - corresponderam a 4,3%. Dentre os conflitos antrópicos, o conflito filhotes ocorreu em 50,1% dos casos seguidos da categoria indefinidos. Foram identificadas nove ordens de Mammalia: Didelphimorphia (70,2%), Primates (7,5%), Carnivora (7,4%) foram as mais observadas. Dentre as nove ordens, foram registradas 23 famílias e 53 espécies (nativas, exóticas e domésticas). Os óbitos compuseram mais de metade das destinações (51,3%), seguidos das solturas (26,3%) e das destinações indefinidas. A partir dos indivíduos nativos (n=2029), foram observados que as relações entre os dados de entrada e conflitos antrópicos foram significativamente diferentes (x2=1875, df=18, p< 0,01), existindo uma maior relação entre as categorias de entrada entrega voluntária e resgate com a categoria de conflito filhotes. Excluindo Didelphimorphia, não foram observadas relações significativas entre razão de entrada e conflitos antrópicos (x2=362.16, df=18, p= 0,2), mas é possível observar uma tendência de relação entre resgate e entrega voluntária com filhotes. Com relação a tomada de decisão, o número de dias em cativeiro teve influência negativa para a soltura (p<0,05) incluindo ou excluindo a ordem Didelphimorphia. Com relação a soltura, a ordem Didelphimorphia teve influência positiva (p<0,05) e a ordem Primates, influência negativa, e, ter a determinação do sexo nas fichas (tanto machos, como fêmeas) teve influência positiva (p<0,05). Excluindo a ordem Didelphimorphia, (n=354) a condição de saúde indefinida possui relação positiva sobre a soltura (p<0,05). Dentre os resultados gerados no presente estudo estão a compilação de informações de uma maneira centralizada, permitindo uma visualização mais próxima da real situação do processo de recebimento e destinação da mastofauna no Estado do RS. Também foram observadas as seguintes questões: uma relação diferente entre as formas de entrada da mastofauna com os diferentes conflitos antrópicos; uma compreensão de possíveis fatores que influenciam na tomada de decisão entre manter os animais em cativeiro ou devolvê-los ao local de origem; a falta de conhecimento de locais que possam ser utilizados para a soltura desses indivíduos; a falta de registro de informações muito importantes sobre os indivíduos, fato esse que influencia também na tomada de decisão do destino final de cada indivíduo e por fim, a falta de investimento nos empreendimentos existentes e em novos empreendimentos leva a um desvio de função com relação às categoria pré-determinadas na legislação. Ainda, devolvemos sugestões para facilitar a gestão de fauna no estado, como uma ficha e tabela padrão para ser utilizada pelos empreendimentos.pt_BR
dc.description.abstractGlobal biodiversity suffers major changes in response to a complex network of changes in the environment caused by humans. Changes of natural areas may influence the occurrence of conflicts and accidents. The present study aims to evaluate entry forms and final destination of mastofauna that arrives at the wildlife rescue center and zoo in Rio Grande do Sul (RS). A total of 12 institutions were evaluated, and 3020 mammalian specimens were received from 2015 to 2017. The main form of specimen entry was delivery, 55.7% (n = 1681), followed by rescue at 36.1% (n = 1091) and transfer between centers, 3.9% (n = 119). The other categories - apprehension and undefined situations - corresponded to 4.3%. Among anthropic conflicts, orphans accounted for 50.1% of cases followed by the indefinite category. Nine orders of Mammalia were identified: Didelphimorphia (70.2%), Primates (7.5%), Carnivora (7.4%) were the most observed. Among the nine orders, 23 families and 53 species (native, exotic and domestic) were recorded. Deaths accounted for more than half of destinations (51.3%), followed by releases (26.3%) and indefinite destinations. From the native specimens (n = 2029), it was observed that relationships between entry forms and anthropic conflicts were significantly different (x2 = 1875, df = 18, p <0.01). Orphans were most likely to be voluntarily surrendered or rescued. Excluding Didelphimorphia, no significant relationships between entry forms and anthropic conflicts were observed (x2 = 362.16, df = 18, p = 0.2), but it is possible to observe some relationship between rescue and voluntary surrender with orphans. Regarding decision making, the number of days in captivity had a negative influence on release (p <0.05) including or excluding the order Didelphimorphia. Regarding release, the order Didelphimorphia had a positive influence (p <0.05) and the order Primates had a negative influence, and having sex determination (both male and female) had a positive influence (p <0.05). Excluding the order Didelphimorphia (n=354), undefined health status has a positive relationship on release (p <0.05). Among the results generated in this study are the compilation of information in a centralized manner, allowing a closer view of the actual situation of the process of receiving and destination of mastofauna in the state of RS. The study also found: a different relationship between forms of entry of mastofauna with different anthropic conflicts; an understanding of possible factors that influence decision-making between keeping animals captive or returning them to their place of origin; lack of knowledge of places that could be used for specimen release; lack of records of very important information about specimens, a fact that also influences decision making on the final destination of each individual and, finally, lack of investment in existing and new wildlife rescue leads to a deviation of function with respect to predetermined legislative categories. Still, we offered suggestions to facilitate management of fauna in the state, such as a standard form and table to be used by the centers.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectConflitos antrópicospt_BR
dc.subjectAnthropic conflictsen
dc.subjectFauna nativapt_BR
dc.subjectNative faunaen
dc.subjectFauna silvestrept_BR
dc.titleAnálise da mastofauna recebida em empreendimentos de uso e manejo de fauna silvestre no Estado do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coPereira, Maria João Veloso da Costa Ramospt_BR
dc.identifier.nrb001107211pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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