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dc.contributor.advisorMendonça Junior, Milton de Souzapt_BR
dc.contributor.authorFiedler, Maico Stocheropt_BR
dc.date.accessioned2020-08-12T03:35:46Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/212832pt_BR
dc.description.abstractA dispersão é um evento que afeta processos ecológicos e evolutivos. Um desses processos ecológicos é a teoria de biogeografia de ilhas, que prediz através de taxas de colonização/dispersão (isolamento da ilha) e extinção (área da ilha) o número de espécies em ilhas. Adicionando a escala temporal, introduzimos um terceiro parâmetro, a especiação, que ocorre principalmente em ilhas pouco conectadas, acarretando no alto número de espécies endêmicas. A astrobiologia busca entender como a vida surge, evolui e se distribui pelo Cosmos. Dentre suas investigações, a litopanspermia defende a ideia da dispersão de vida (aqui adotamos o termo dispersão para transferência de propágulos entre corpos planetários) de um corpo planetário a outro a bordo de rochas ejetadas por impacto de meteoro ou asteroide. Experimentos demonstram que a litopanspermia é uma hipótese viável, com extremófilos sendo capazes de sobreviver a processo similares a ejeção, trânsito entre planetas e reentrada na atmosfera. Recentemente sugeriu-se que dispersão interplanetária possa ser uma expansão da biogeografia de ilhas de MacArthur e Wilson, com planetas atuando como ilhas conectadas em uma matriz de espaço interplanetário. Contudo, tal ideia não sofreu maiores aprofundamentos teóricos sobre como a biogeografia se comporta em sistemas planetários. Na presente dissertação demonstramos como a teoria de MacArthur e Wilson, e suas atualizações, como Whittaker et al, podem ser expandidas para o espaço, com seus processos e dinâmicas conceitualmente explicados para uma nova escala. A biogeografia de ilhas interplanetária pode se comportar como em sistemas de ilhas colonizadas por long-distance dispersal, com raros mas importantes eventos dispersivos, podendo gerar biotas altamente endêmicas em cada corpo planetário. Ademais, as condições abióticas dos planetas, tanto de origem quanto de destino do propágulo, podem ser também decisivas para a efetiva colonização, já que planetas 8 diferentes podem apresentar condições muito dissimilares (e.g. incidência de radiação, temperatura, composição atmosférica) que impossibilitam o estabelecimento de propágulos recém chegados. Futuros estudos envolvendo simulações do tempo de trânsito, número de rochas ejetadas e a probabilidade de sobrevivência dos propágulos durante a dispersão, bem como conhecer as condições ambientais dos planetas envolvidos nos ajudariam a compreender melhor as possibilidades da litopanspermia. Esse pode ser um campo fértil de pesquisas onde biólogos, incluindo ecólogos, podem se inserir.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDispersãopt_BR
dc.subjectBiogeografiapt_BR
dc.subjectTeoria da Biogeografia de Ilhaspt_BR
dc.titleDispersão na últimafronteira : a biogeografia deilhas em escala interplanetáriapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001104076pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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