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dc.contributor.advisorMoreno, Ignacio Maria Benitespt_BR
dc.contributor.authorAfonso, Gabrieli da Silvapt_BR
dc.date.accessioned2020-07-09T03:42:03Zpt_BR
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/211619pt_BR
dc.description.abstractInterações entre cetáceos e humanos frequentemente resultam em consequências negativas, principalmente quando ocorrem durante atividades pesqueiras. Contudo, algumas populações de golfinhos interagem com pescadores artesanais de maneira positiva. Na barra da laguna Tramandaí, que divide os municípios de Tramandaí e Imbé (Rio Grande do Sul), ocorre o fenômeno de pesca cooperativa entre uma população residente de Tursiops Gervais, 1855 e pescadores que utilizam a tarrafa como petrecho de pesca. Ambos obtêm benefícios desta interação, aumentando a eficiência na captura dos peixes. Essa técnica tem sido transmitida através de gerações de botos e pescadores e apresenta grande importância socioeconômica, uma vez que as famílias de pescadores dependem da pesca cooperativa para o seu sustento. A barra da laguna Tramandaí, encontra-se intensamente ocupada pela população humana. O tráfego de embarcações é intenso, principalmente durante o período de veraneio. Os pescadores relatam que a população de botos, assim como a tradição da pesca cooperativa já estão sofrendo os impactos deste uso desordenado. O presente estudo avaliou através do comportamento as respostas imediatas dos botos em relação às atividades antrópicas, bem como a influência de todas elas na presença/ausência dos animais através do método de regressão logística. Verificou-se no modelo que os jet-skis são a principal influência negativa para os botos (um jet-ski reduz em 51,2% a chance de os botos estarem na barra). Para as respostas imediatas, lanchas esportivas e jet-skis obtiveram mais respostas negativas (81,8% e 83,3% respectivamente). Quando analisadas separadamente, as atividades que mais apresentaram relação com a ausência dos animais foram o jet-ski e o kitesurf (P = 0,001 e P = 0,018 respectivamente). Diversos estudos demonstram o impacto destas atividades em mamíferos marinhos. O impacto a longo prazo pode causar consequências graves à pequenas populações residentes como essa, afetando seu comportamento e consequentemente suas respostas fisiológicas ao meio, principalmente o consumo energético. Extinções locais e abandono de habitat já são uma realidade em algumas regiões do mundo. Portanto, medidas imediatas devem ser tomadas para conservar essa população, bem como a tradição da pesca cooperativa, que é a base econômica e cultural para as famílias de pescadores artesanais da região. Sugere-se um zoneamento ambiental na área, ordenando o uso da barra de acordo com as necessidades da comunidade, de forma a não prejudicar os botos, nem os usuários.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTursiops truncatus : Delphinidaept_BR
dc.subjectTursiops truncatus : Delphinidaept_BR
dc.subjectTursiops Gephyreus Lahillept_BR
dc.subjectGolfinho-nariz-de-garrafapt_BR
dc.subjectPesca : Golfinhos : Tursiops truncatuspt_BR
dc.subjectRio Grande do Sul, Litoral nortept_BR
dc.titleInfluência das atividades antrópicas em uma população de botos (Tursiops Gerbvais, 1855) residente do litoral norte do Rio Grande do Sul, Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001063732pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Biociênciaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Biologia Animalpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2015pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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