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dc.contributor.advisorBosa, Cleonice Alvespt_BR
dc.contributor.authorRomeira, Gabriela Moreirapt_BR
dc.date.accessioned2020-01-14T04:15:29Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/204118pt_BR
dc.description.abstractA responsividade é um estilo interativo do adulto, quando em interação social com a criança, que promove o engajamento da díade, enquanto que a intrusividade tende a bloquear esse processo. Embora esse tema seja amplamente estudado na literatura pais- criança, pouco se sabe sobre este assunto no contexto da avaliação psicológica. Esta pesquisa teve por objetivo investigar os estilos interativos de avaliadores de crianças com suspeita de Transtorno do Espectro Autista (TEA), na hora lúdica diagnóstica. Foram desenvolvidos dois estudos: o primeiro estudo teve como objetivos a) construir um manual de codificação de comportamentos dos estilos interativos do avaliador, com base na literatura teórica e empírica, a fim de orientar o avaliador durante a hora lúdica; e b) investigar, por meio de um estudopiloto, a concordância entre juízes quanto às categorias de estilo interativo do avaliador. O segundo estudo, por fim, constituiu-se em uma pesquisa empírica que investigou o perfil interativo dos avaliadores durante a hora lúdica na avaliação de crianças com suspeita de TEA. Para o primeiro estudo, construiu- se um manual de codificação que contemplou três categorias de estilos interativos do avaliador: Responsividade, Diretividade e Intrusividade. Cada categoria de estilo interativo contém subcategorias que dizem respeito à operacionalização de comportamentos característicos de avaliadores em contexto lúdico de avaliação psicodiagnóstica de crianças com suspeita de TEA. O manual foi construído a partir da literatura sobre interação adulto-criança com TEA. Para a verificação da fidedignidade na descrição dos itens (comportamentos), foi realizado um estudo piloto, com duas juízas independentes. Estas juízas observaram 17 episódios (de um minuto) de interação avaliadorcriança, a fim de identificar a presença, ausência ou não aplicação de cada comportamento, conforme a descrição do manual. Participaram do estudo piloto seis crianças do sexo masculino, com idades entre 34 e 61 meses, em interação com quatro avaliadoras. Encontrouse um índice de concordância de 70,10%. O segundo estudo investigou o perfil interativo de avaliadoras em interação com crianças com TEA, em contexto lúdico de avaliação psicodiagnóstica, em uma clínica-escola. As avaliadoras haviam previamente realizado um treinamento de cerca de 20 horas sobre técnicas de engajamento com a criança. As filmagens das sessões de interação avaliador-criança utilizadas no presente estudo são provenientes de umbanco de dados do grupo de pesquisa. Duas juízas independentes observaram 17 episódios de um minuto de interação avaliador-criança, em que se utilizou o manual de codificação construído para o primeiro estudo. Participaram do estudo 22 crianças (de 24 a 74 meses) em interação com nove avaliadoras. Os resultados revelaram maior tendência de as avaliadoras adotarem um estilo interativo diretivo, seguido pelo responsivo, com menor ocorrência do estilo intrusivo. Para a identificação do perfil mais frequente entre as avaliadoras, consideraram-se as ocorrências dos comportamentos descritos no manual em que houve concordância na codificação de ambas as juízas (70% ou acima). Destaca-se a importância de investimentos no treinamento de avaliadores, a fim de facilitar a emergência das potencialidades infantis nesse contexto específico.pt_BR
dc.description.abstractResponsiveness is an adults´ interaction style when socially interacting with children. It promotes the dyad engagement, while intrusiveness, on the other hand, tends to block this process. Although this subject is largely investigated in parent-child studies, little is known about the topic in the context of psychological assessment. This research aimed to investigate the evaluator´s styles of interaction when trying to engage the children at risk for Autism Spectrum Disorder (ASD) in play during psychologicalassessment. Two studies were conducted. The first one aimed to: a) to develop a manual for the codification of the evaluator’s interactive styles, based on both theoretical and empirical studies, in order to guide evaluators during playtime; and b) a pilot study to investigate the independent judges agreement regarding the evaluators’ interactive style categories. The second study consisted of empirical research that investigated evaluators’ interactive style profiles during psychological assessment of children at risk for ASD. A coding manual was built for the first study, which involved three categories of evaluators’ interactive styles: Responsiveness, Directiveness, and Intrusiveness. Each category of interactive style contains subcategories concerning the operationalization of evaluators’ behaviors in the context of playtime for the psychological assessment of children at risk for ASD. The manual was based on the literature about the interaction between adult-child with ASD. A pilot study with two independent judges was carried out to verify the reliability of the description of the items (behaviors). These judges observed 17 one-minute episodes of evaluator-child interaction, in order to identify the presence, absence or non-application of each behavior, according to the descriptions contained in the manual. Six children participated in the pilot study, aged 34 to 61 months old, in interaction with four evaluators. An agreement index of 70,10% was reached. The second study investigated evaluators’ interactive style profiles when interacting with children at risk of ASD during playtime for psychological assessment, at a school clinic. The evaluators had previously participated in a training of about 30 hours on techniques for engaging the children in play. The videos of the evaluators- children interaction were stored in the research group database and used in the present study. Two independent judges observed 17 one-minute evaluator-child interactions using a coding manual. Twenty-two children participated in the study (aged 24 to 74 months old) and nine evaluators. The results demonstrate that evaluators had a strong tendency to adopt directiveness as an interactive style, followed by responsiveness, with little occurrence of intrusiveness. To identify the most frequent profile amo ng the evaluators, the study considered the occurrences of behaviors described in the manual in which there was a 70% of agreement (or above) between both judges. The results call attention to the importance of investing in the training of evaluators to facilitate the emergence of children’s capabilities in this specific context.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAutismopt_BR
dc.subjectAutistic spectrum disorderen
dc.subjectPsicologia do desenvolvimentopt_BR
dc.subjectInteractive styleen
dc.subjectEvaluatoren
dc.subjectTranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subjectPsicodiagnósticopt_BR
dc.subjectPsychological assessmenten
dc.subjectCriançapt_BR
dc.subjectInteração socialpt_BR
dc.titleTranstorno do espectro autista : estilo interativo do avaliador durante a hora lúdica diagnósticapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001109939pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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