Adesão à higiene de mãos em hospitais : revisão bibliográfica
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Especialização
Assunto
Resumo
A higienização das mãos é uma conduta obrigatória para os profissionais da área da saúde, desde 1847, sendo a técnica mais importante no contexto da prevenção e controle de infecção hospitalar. É enfatizada a partir da legislação publicada em 1998, que institui o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar e reforçada em 2013 pelo Ministério da Saúde, quando instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente determinando a obrigatoriedade e definindo indicadores. O objetivo princip ...
A higienização das mãos é uma conduta obrigatória para os profissionais da área da saúde, desde 1847, sendo a técnica mais importante no contexto da prevenção e controle de infecção hospitalar. É enfatizada a partir da legislação publicada em 1998, que institui o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar e reforçada em 2013 pelo Ministério da Saúde, quando instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente determinando a obrigatoriedade e definindo indicadores. O objetivo principal foi realizar uma revisão bibliográfica quanto ao tema adesão à higienização das mãos em hospitais do Brasil no período de 2000 a 2018. Métodos: revisão bibliográfica utilizando o seguinte Descritor em Ciências da Saúde (DeCS): higiene das mãos. As bases de dados utilizadas foram: Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME – OPAS - OMS), LILACS (Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e Scielo. Foram encontrados nove estudos com objetivo principal de conhecer a taxa de adesão a higiene de mãos nas instituições hospitalares. Como resultados, observou-se que a taxa de adesão variou entre 27,7% e 67,9%, sendo menor adesão nas oportunidades que antecedem o contato com os pacientes (valor que teve como média 19,65%). Após capacitações e ações educativas, existe aumento a adesão a higiene de mãos de 6,3% a 10,3%. Conclui-se que o presente estudo possibilita verificar que as taxas de adesão a rotina de higienização das mãos não atendem as recomendações dos protocolos e legislações vigentes podendo interferir diretamente na qualidade e segurança da assistência prestada aos pacientes. ...
Abstract
Hand Sanitization is a mandatory conduct for health professionals, since 1847, being the most important technique in the context of prevention and control of hospital infection. It is emphasized from the legislation published in 1998 that establishes the National Program of Hospital Infection Control and reinforced in 2013 by the Ministry of Health, when it instituted the National Program of Patient Safety determining the obligatoriness and defining indicators. The present study had as main obj ...
Hand Sanitization is a mandatory conduct for health professionals, since 1847, being the most important technique in the context of prevention and control of hospital infection. It is emphasized from the legislation published in 1998 that establishes the National Program of Hospital Infection Control and reinforced in 2013 by the Ministry of Health, when it instituted the National Program of Patient Safety determining the obligatoriness and defining indicators. The present study had as main objective a bibliographical review on the subject of adherence to hand hygiene in Brazilian hospitals from 2000 to 2018. Methods: Bibliographic review using the following descriptor: hand hygiene. The databases used were: Latin American and Caribbean Center for Information on Health Sciences (BIREME-PAHO-WHO), LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences literature) and Scielo. Nine studies were found with the main objective of knowing the hand hygiene adherence rate in hospital institutions, with the results, it was observed that the rate of adhesion varied between 27.7% and 67.9%, being less adhesion in the opportunities which preceded the contact with the patients (value that had an average of 19.65%). After training and educational actions, there is an increase in adherence to hand hygiene from 6.3% to 10.3%. It is concluded that the present study makes it possible to verify that the rates of adherence to hand hygiene routine do not comply with the recommendations of the current protocols and legislation and may interfere directly with the quality and safety of care provided to patients. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Administração. Curso de Especialização em Gestão em Saúde (UAB).
Coleções
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Ciências Sociais Aplicadas (3537)
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