As vozes que habitam a obra de Yoko Tawada : uma tradução comentada do "conto" Ein gas
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumen
Este estudo examina as múltiplas vozes presentes na obra de Yoko Tawada: a voz da autora, a voz da exofonia, a voz da intertextualidade, entre outras. Especialmente em relação à intertextualidade, analiso referências à literatura, a autores, estudiosos, personagens ficcionais e reais identificáveis em “Ein Gast”1, de Yoko Tawada, com o objetivo de mantê-las na tradução da obra. As referências a outros textos, na obra de Yoko Tawada, suscitam diálogos e jogos intertextuais, despertam a percepção ...
Este estudo examina as múltiplas vozes presentes na obra de Yoko Tawada: a voz da autora, a voz da exofonia, a voz da intertextualidade, entre outras. Especialmente em relação à intertextualidade, analiso referências à literatura, a autores, estudiosos, personagens ficcionais e reais identificáveis em “Ein Gast”1, de Yoko Tawada, com o objetivo de mantê-las na tradução da obra. As referências a outros textos, na obra de Yoko Tawada, suscitam diálogos e jogos intertextuais, despertam a percepção de ainda outras vozes e criam uma trama que, dissimulada por uma encenação lúdica e ingênua, permite a exploração de novas leituras e novos sentidos. A análise realizada nesta dissertação contribui para a percepção da profusa polifonia na obra de Yoko Tawada e para a sobrevivência das referências intertextuais na tradução de “Ein Gast” ‒ tanto daquelas explícitas e conhecidas quanto daquelas implícitas, inexploradas ‒, possibilitando outras leituras e interpretações desse texto. Defendo, ainda, que a exploração atenta das referências intertextuais presentes nessa obra produz um texto subjacente ‒ uma segunda história, nos termos de Piglia. Assim, identifico essa história, tornando-a acessível também ao leitor da tradução. Com esse objetivo, levo em conta reflexões teóricas sobre intertextualidade e tradução, como as de Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), da própria Yoko Tawada (2000, 2011, 2016), entre outros. Além disso, as teses de Piglia (2004, 2006) sobre o conto têm grande relevância para esta pesquisa. ...
Zusammenfassung
In der vorliegenden Arbeit wird die Mehrstimmigkeit in Yoko Tawadas Werk untersucht: die Stimme der Autorin, die Stimme der Exophonie, die Stimme der Intertextualität, unter anderem. Insbesondere im Hinblick auf die Intertextualität analysiere ich, Referenzen auf Literatur, Autoren, Wissenschaftler, fiktive und reale Charaktere, die in „Ein Gast“2 von Yoko Tawada identifizierbar sind, mit dem Ziel, sie bei der Übersetzung des Werks zu erhalten. Die Verweise auf andere Texte in Yoko Tawadas Werk ...
In der vorliegenden Arbeit wird die Mehrstimmigkeit in Yoko Tawadas Werk untersucht: die Stimme der Autorin, die Stimme der Exophonie, die Stimme der Intertextualität, unter anderem. Insbesondere im Hinblick auf die Intertextualität analysiere ich, Referenzen auf Literatur, Autoren, Wissenschaftler, fiktive und reale Charaktere, die in „Ein Gast“2 von Yoko Tawada identifizierbar sind, mit dem Ziel, sie bei der Übersetzung des Werks zu erhalten. Die Verweise auf andere Texte in Yoko Tawadas Werk wecken Dialoge und intertextuelle Spiele, die Wahrnehmung von noch anderen Stimmen und schaffen eine Handlung, die, getarnt von einer spielerischen und naiven Inszenierung, die Erforschung neuer Lesarten und Bedeutungen ermöglicht. Die hier vorgenommene Analyse leistet einen Beitrag zur Wahrnehmung der umfangreichen Polyphonie in Yoko Tawadas Werk und zum Überleben intertextueller Referenzen in der Übersetzung von „Ein Gast“ ‒ sowohl explizit als auch bekannt und implizit, unerforscht ‒ und ermöglicht andere Lesarten und Interpretationen dieses Textes. Ich argumentiere auch, dass die sorgfältige Erforschung der intertextuellen Referenzen, die in dieser Arbeit enthalten sind, einen dahinter liegenden Text hervorbringt ‒ eine zweite Geschichte, so Piglias Begriffe. So identifiziere ich diese Geschichte und mache sie auch dem Leser der Übersetzung zugänglich. Dafür berücksichtige ich theoretische Überlegungen zur Intertextualität und Übersetzung, wie die von Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), von Yoko Tawada selbst (2000, 2011, 2016), unter anderem. Darüber hinaus haben Piglias Kurzgeschichten-Thesen (2004, 2006) eine große Bedeutung für diese Forschung. ...
Abstract
This dissertation examines the multiple voices present in Yoko Tawada's work: the author's voice, the voice of exophony, the voice of intertextuality, among others. Especially in relation to intertextuality, I analyze references to literature, authors, scholars, fictional and real characters identifiable in “Ein Gast”3, by Yoko Tawada, in order to maintain them in the translated text. The references to other texts, in Yoko Tawada's work, arouse dialogues and intertextual games, awake the percep ...
This dissertation examines the multiple voices present in Yoko Tawada's work: the author's voice, the voice of exophony, the voice of intertextuality, among others. Especially in relation to intertextuality, I analyze references to literature, authors, scholars, fictional and real characters identifiable in “Ein Gast”3, by Yoko Tawada, in order to maintain them in the translated text. The references to other texts, in Yoko Tawada's work, arouse dialogues and intertextual games, awake the perception of yet other voices and create a plot that, disguised by a playful and naive staging, allows the exploration of new readings and meanings. The analysis carried out here contributes to the perception of the extensive polyphony in Yoko Tawada's work and to the survival of intertextual references in the translation of “Ein Gast” ‒ both those explicit and known and those implicit, unexplored ‒, enabling other readings and interpretations of this text. I also argue that the careful exploration of the intertextual references present in this work produces an underlying text - a second story, in Piglia's terms. Thus I identify this story and make it accessible to the reader of the translation. For this I consider theoretical considerations on intertextuality and translation, such as those of Barthes (1988, 1992, 2002), Carvalhal (2004, 2006), Derrida (1979, 1985, 2003), Kristeva (2005), Leppihalme (1997, 2007), of Yoko Tawada herself (2000, 2011, 2016), among others. In addition, Piglia's Short story theses (2004, 2006) have great relevance for this research. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras.
Coleções
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