Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorLuce, Mathias Seibelpt_BR
dc.contributor.authorMattos, Renata dos Santos dept_BR
dc.date.accessioned2019-09-19T03:45:16Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/199495pt_BR
dc.description.abstractEm setembro de 1973, através de um golpe de Estado, as Forças Armadas instauraram no Chile uma ditadura alicerçada nos preceitos da Doutrina de Segurança Nacional e do Terrorismo de Estado, sob influência do imperialismo estadunidense. Em decorrência disso, a Junta de Governo, liderada por Augusto Pinochet, se valeu de elementos tais como a violência física e psicológica como recursos para a legitimação do regime e a contenção de toda oposição e resistência. A constante vigilância e a eliminação de inimigos internos, características das ditaduras latino-americanas do período, geraram a demanda de um órgão de inteligência que fosse autônomo e centralizado, que realizasse operações direcionadas e se reportasse diretamente ao ditador, a fim de debelar implacavelmente a resistência em um país onde as lutas sociais contavam com partidos e movimentos de esquerda com sólida experiência organizativa e expressão de massas como o Chile. Dessa maneira, nasceu no mesmo ano do golpe a clandestina Dirección de Inteligencia Nacional (DINA), dirigida pelo coronel Manuel Contreras Sepúlveda e composta por centenas de agentes civis e militares. Oficializada somente em 1974 como “órgão militar de caráter técnico-profissional”, cuja função seria reunir informação e produzir conteúdo de inteligência que culminasse em medidas de resguardo da “segurança nacional e do desenvolvimento”, à DINA foram acrescentados os encargos de perseguir, torturar, assassinar e desaparecer opositores políticos, sobretudo militantes de partidos e grupos de esquerda. Até 1977, quando passou a se chamar Central Nacional de Informaciones (CNI), o aparato repressivo criado por Pinochet estabeleceu conexões com países do Cone Sul, formando a Operação Condor, em colaboração com os EUA e, especialmente, com a CIA. Assim, partindo dessas premissas e dando continuidade ao estudo realizado em meu Trabalho de Conclusão de Curso em que foi analisado o Plano ITT-CIA durante o governo de Salvador Allende, a presente dissertação visa a examinar, a partir de fontes desclassificadas estadunidenses e chilenas, o período ditatorial com o objetivo de compreender o papel da DINA, as dimensões do seu poder no Chile e a profundidade de suas relações com os órgãos de inteligência estadunidenses.pt_BR
dc.description.abstractIn September 1973, through a coup d'état, the Armed Forces established a dictatorship in Chile based on the precepts of the National Security Doctrine and State Terrorism, under the influence of US imperialism. In consequense, the Junta de Gobierno, led by Augusto Pinochet, used the elements such as physical and psychological violence as resources for the legitimation of the regime and the containment of all opposition and resistance. The constant vigilance and elimination of internal enemies, characteristic of the Latin American dictatorships of the period, generated the demand for an autonomous and centralized intelligence agency that would carry out targeted operations and report directly to the dictator in order to contain relentlessly the resistance in a country where social struggles had left-wing parties and movements with solid organizational experience and mass expression, such as Chile. In this way, the clandestine National Intelligence Directorate (DINA), headed by Colonel Manuel Contreras Sepúlveda and composed of hundreds of civilian and military agents, was born in the same year. Officialized only in 1974 as a "technical and professional military body", whose function would be to gather information and produce intelligence content that culminated in measures to safeguard "national security and development," DINA added the burden of persecuting, torturing, assassinating and disappear political opponents, mainly party militants and leftist groups Until 1977, when it became the National Information Center (CNI), the repressive apparatus created by Pinochet established connections with countries of the Southern Cone, forming Operation Condor, in collaboration with the US and especially the CIA. Thus, starting from these premises and continuing the study carried out in my research to finish the undergraduate course in which the ITT-CIA Plan was analyzed during the Salvador Allende administration, this dissertation aims to examine, from declassified US and Chilean sources, a dictatorial period in order to understand the role of DINA, the dimensions of its power in Chile, and the depth of its relations with US intelligence agencies.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDitadura militarpt_BR
dc.subjectDINAen
dc.subjectTerrorismo de estadopt_BR
dc.subjectUnited States of Americaen
dc.subjectChileen
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectServiços de inteligênciapt_BR
dc.subjectRepressionen
dc.subjectState Terrorismen
dc.subjectChilept_BR
dc.subjectEstados Unidospt_BR
dc.titleA dirección de inteligencia nacional (DINA), o terrorismo de estado no Chile e as relações com o imperialismo estadunidense (1973-1977)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001101145pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples