Miocardiopatia hipertrófica : estudo de variáveis sistólicas obtidas do pulso carotídeo nas formas com obstrução em repouso e com obstrução latente
Visualizar/abrir
Data
1980Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Resumo
Estudou-se o comportamento de variaveis sistol icas, obtidas a partir do traçado do pulso carotídeo, em dois grupos de pacientes portadores de miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MCHO): um grupo apresentando obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo em repouso (grupo I) e o outro apresentando obstrução latente (grupo II). Foram determinados: tempo de ejeção (TE), índice do tempo de ejeção (ITE), tempo de ascensão da onda de percussão (TAs) e a relação TAs/TE. Foram examinados os fono ...
Estudou-se o comportamento de variaveis sistol icas, obtidas a partir do traçado do pulso carotídeo, em dois grupos de pacientes portadores de miocardiopatia hipertrófica obstrutiva (MCHO): um grupo apresentando obstrução na via de saída do ventrículo esquerdo em repouso (grupo I) e o outro apresentando obstrução latente (grupo II). Foram determinados: tempo de ejeção (TE), índice do tempo de ejeção (ITE), tempo de ascensão da onda de percussão (TAs) e a relação TAs/TE. Foram examinados os fonomecanocardiogramas de 15 homens e de 15 mulheres normais com o objetivo de estudar as relações entre as variáveis sistólicas e frequência cardíaca (FC) e de estabelecer as respectivas equações de regressão. Determinou-se média e desvio-padrão das variáveis nos grupos normais. Encontrou-se correlação significativa somente entre TE e FC. As respectivas equações de regressão obtidas para o sexo feminino e masculino foram utilizadas para corrigir os valores de TE dos pacientes com MCHO, obtendo-se o ITE. Observaram-se os seguintes resultados: - No grupo I o ITE estava aumentado em 40% dos casas e dentro dos limites normais em 60%. 0 TAs e a relação TAs/TE estavam diminuídos em 20% e normal nos demais. - No grupo II o ITE estava diminuído em 36,4% dos pacientes, normal em 54,5% e aumentado em 9,1%. O TAs e a relação TAs/TE estavam diminuídos em 9,1% e dentro dos limites normais nos demais pacientes. - A comparação entre médias das variáveis dos dois grupos de pacientes com MCH0 revelou que: o ITE médio foi significativamente maior no grupo I; a média do TAs e da relação TAs/TE foram significativamente menores no grupo I. Apesar de haver sobreposição de valores das variáveis entre os dois grupos, a determinação do ITE, do TAs e da TAs/TE permite distinguir pacientes portadores de MCHO relação com obstrução em repouso daqueles com obstrução latente, numa boa proporção de casos. Conclui-se que a determinação dessas variáveis auxilia na diferenciação dos dois grupos de pacientes, sendo útil na avaliação de portadores de MCHO. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Pós-Graduação em Cardiologia.
Coleções
-
Ciências da Saúde (9093)
Este item está licenciado na Creative Commons License