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dc.contributor.advisorAnjos, José Carlos Gomes dospt_BR
dc.contributor.authorPereira, Patrícia Gonçalvespt_BR
dc.date.accessioned2019-07-20T02:34:04Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/197185pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho busca refletir sobre o andar junto ao Quilombo dos Machado, localizado na Zona Norte de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, Brasil. Visa compreender como o conhecimento localizado de uma comunidade negra, urbana de periferia, é mobilizado para a defesa do território na disputa contra uma grande corporação. Objetivou-se demonstrar a potência epistêmica elaborada a partir dos corpos que estão em luta pelo território. Revelando uma insurgência anti-colonial e rotas de fugas traçadas por linguagens capoeirísticas que se movimentam, impedindo o aprisionamento, cooptação e captura de seus corpos-territórios. As relações dimensionadas aqui como resultado de observações participantes e rodas de conversa vivenciadas junto à comunidade também refletem os caminhos possíveis de uma pesquisa engajada confluindo vínculos entre o ativismo social e a produção acadêmica, a partir da corporalidade da pesquisadora negra e as diversas formas colaborativas e interdisciplinares do fazer ciências. Esse estar junto permitiu compreender como as memórias matriarcais reconectam as trajetórias de deslocamentos em busca da vida realizadas pelas famílias negras em seus processos de desterritorializações no campo e na cidade. A principal defesa destas famílias é assegurada pela relação comunitária. É no grupo que encontram forças para vencer o racismo, a fome, a dor. Por meio do cuidado com a sua ancestralidade e religiosidade, nos movimentos da capoeira, defendem o mais elementar: a territorialidade negra, diante de ameaças internas e externas dentro do sistema colonial. Dessa maneira aterram o território, algo que não é fixo e nem estagnado no tempo e no espaço. Forçam a desconstrução ou expansão de conceitos cristalizados para comportar as dinâmicas do viver. Lógicas decodificadas por mulheres e suas gingas em defesa do território, bem como os desafios de uma identificação local comunitária atenta à juventude, confirmam as relacionalidades de um modo de vida singular. Demonstram que seu pensamento filosófico e sua forma pedagógica de darem conta de suas vidas atravessam as fronteiras do território, restituindo o tecido social e fortalecendo a luta negra em Porto Alegre.pt
dc.description.abstractThis work aims to reflect on the walking along with the Quilombo dos Machado, situated in the North Zone of Porto Alegre, capital of Rio Grande do Sul, Brazil. Aims to understand how the localized knowledge of a black, urban periphery community is mobilized to defend the territory in the dispute against a large corporation. The objective was to demonstrate the epistemic power elaborated by bodies that are fighting for the territory. Revealing an anti-colonial insurgency and escape routes traced by capoeiristic languages that move, preventing the imprisonment, cooptation and capture of their bodies-territories. The relationships scaled here as a result of participant observations and conversation wheels experienced in the community also reflect the possible paths of an engaged research, converging links between social activism and academic production, from a black researcher's corporality and the diverse collaborative and interdisciplinary ways of doing science. This being together allowed us to understand how the matriarchal memories reconnect the paths of life-seeking displacements carried out by black families in their processes of deterritorialization in the countryside and in the city. The main defense of these families is ensured by the community relationship. It is in the group that they find the strength to overcome racism, hunger, pain. Through their care for their ancestry and religiosity, in the movements of capoeira, they defend the most elementary: the black territoriality in face of internal and external threats within the colonial system. In this way, they land the territory, something that is not fixed or stagnant in time or space. They force the deconstruction or expansion of crystallized concepts to accommodate the dynamics of living. Logics decoded by women and their ginga in defense of the territory, as well as the challenges of a local community identification attentive to the youth, confirm the relationalities of a singular way of life. They demonstrate that their philosophical thinking and pedagogical way of accounting for their lives cross the territory's borders, restoring the social fabric and strengthening the black struggle in Porto Alegre.en
dc.description.abstractEste trabajo busca reflexionar sobre el caminar al lado del Quilombo dos Machado, localizado en la Zona Norte de Porto Alegre, capital Estado Rio Grande do Sul, Brasil. Se pretende comprender cómo el conocimiento localizado de una comunidad negra, urbana de periferia, es movilizado para la defensa del território en la disputa contra una gran corporación. Se tiene como objetivo demostrar la potencia epistémica elaborada a partir de los cuerpos que están en disputa por el territorio; revelando una insurgencia anti-colonial y rutas de fugas, trazadas por lenguajes de la capoeira que se mueven, impidiendo el encarcelamiento, coptación y captura de sus cuerpos-territorios. Las relaciones dimensionadas aquí como resultado de observaciones participantes y círculos de diálogo vivenciados con la comunidad, también reflejan los caminos posibles de una investigación comprometida, confluyendo vínculos entre el activismo social y la producción académica a partir de la corporalidad de la investigadora negra y diversas formas colaborativas e interdisciplinares del hacer ciencias. Ese estar juntos, permitió comprender cómo las memorias matriarcales reconectan las trayectorias de desplazamientos en busca de vida realizadas por las familias negras en procesos de desterritorializaciones en el campo y en la ciudad. La principal defensa de estas familias es cuidada por la relación comunitaria. Es en el grupo que encuentran fuerzas para vencer el racismo, el hambre, el dolor. Por medio del cuidado con su ancestralidad y religiosidad, en los movimientos de capoeira, defienden lo más elemental: la territorialidad negra, frente a amenazas internas y externas dentro del sistema colonial. De esa forma atierran el territorio, algo que no es fijo ni estancado en el tiempo y el espacio. Fuerzan la deconstrucción o expansión de conceptos cristalizados para moldear las dinámicas del vivir. Lógicas decodificadas por mujeres y sus gingas en defensa del territorio, bien como los desafios de una identificación local comunitaria atiende a la juventud, confirman las relacionalidades de un modo de vida singular. Demuestran que su pensamento filosófico y su forma pedagógica de dar cuenta de sus vidas atraviesan las fronteras del territorio, restituyendo el tejido social y fortaleciendo la lucha negra en Porto Alegre.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectQuilombospt_BR
dc.subject(R) existenceen
dc.subjectRacismopt_BR
dc.subjectUrban-Quilomboen
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.subjectAncestryen
dc.subjectRacismen
dc.subjectAncestralidades
dc.titleO Quilombo dos Machado e a pedagogia da ginga : deslocamentos em busca da vidapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coMarques, Pâmela Marconattopt_BR
dc.identifier.nrb001097822pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Ciências Econômicaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento Ruralpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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