Uretroplastia com enxerto de mucosa oral : análise prospectiva randomizada entre mucosa labial e jugal no tratamento cirúrgico da estenose uretral
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Data
2019Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Mestrado
Tipo
Assunto
Resumo
Objetivo: Avaliar, de forma randomizada, enxertos de origem labial e origem jugal, quanto a sua taxa de sucesso e complicações em uretroplastias. Métodos: Entre outubro de 2016 e junho de 2018 foi realizada uma análise prospectiva randomizada nos pacientes tratados pela técnica de uretroplastia dorsal onlay com enxerto de mucosa oral. O sucesso da aplicação da mesma foi definido como a ausência de complicações e de reoperação no intervalo de, no mínimo, seis meses. Resultados: Foram realizadas, ...
Objetivo: Avaliar, de forma randomizada, enxertos de origem labial e origem jugal, quanto a sua taxa de sucesso e complicações em uretroplastias. Métodos: Entre outubro de 2016 e junho de 2018 foi realizada uma análise prospectiva randomizada nos pacientes tratados pela técnica de uretroplastia dorsal onlay com enxerto de mucosa oral. O sucesso da aplicação da mesma foi definido como a ausência de complicações e de reoperação no intervalo de, no mínimo, seis meses. Resultados: Foram realizadas, ao todo, 263 uretroplastias, entre outubro de 2016 e junho de 2018, pelo nosso grupo de Urologia Reconstrutiva. Desses, 64 pacientes foram elegíveis para a realização do estudo. Trinta foram submetidos ao enxerto jugal e 34 ao labial. A taxa de sucesso global foi de 84,4%. No grupo jugal, a taxa de sucesso foi de 73,6%, ao passo que, no grupo labial, foi de 94,1% (p= 0,036). Após Análise Multivariada, não foi observado fator independente com interferência no desfecho ao considerar tipo de estenose, etiologia e localização. Conclusões: Nosso estudo observou taxas de sucesso compatíveis com a literatura, tanto no ponto de vista global, como também nas mucosas avaliadas em questão. Contudo, verificamos uma considerável vantagem do enxerto com mucosa labial (94,1% x 73,6%). Dessa forma, conclui-se que esta técnica pode ser mais segura e com resultados dentro da proficiência em uretroplastias. ...
Abstract
Objectives: To evaluate the current surgical urethral stenosis management: oral mucosa graft urethroplasty with Buccal (inner cheek) or Labial (lower lip) replacement, comparing success rates and complications between the two groups from October 2016 to June 2018. Methods: A Prospective randomized trial evaluating urethral stricture surgical results from HCPA Reconstructive Urology Group treated by dorsal oral mucosa graft urethroplasty. Longer stricture with transoperative need for the both gr ...
Objectives: To evaluate the current surgical urethral stenosis management: oral mucosa graft urethroplasty with Buccal (inner cheek) or Labial (lower lip) replacement, comparing success rates and complications between the two groups from October 2016 to June 2018. Methods: A Prospective randomized trial evaluating urethral stricture surgical results from HCPA Reconstructive Urology Group treated by dorsal oral mucosa graft urethroplasty. Longer stricture with transoperative need for the both grafts use was excluded. Success rate were measured with a no stricture de novo or absence of complications in a six months interval. Results: Sixty-four patients were eligible for the study in the period. Thirty-four Labial mucosa graft and 30 Buccal mucosa graft underwent urethroplasty. Overall, mucosa graft success rate was 84.4%. Buccal group had a 73,3% meanwhile labial group had a better rate, with 94,1%. Eight Cases in Buccal group and two in labial group needed reoperation in a less 6-month interval. After multivariate analysis, stricture length, etiology and localization were not considered success rate independent factors. Conclusions: Dorsal free graft is currently our Is currently our preferred technique to perform urethroplasty. We had a higher success rate in our patients using labial (94,1%) than buccal graft. Either group reached results similar to reported in the literature, although labial graft performed better. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Cirúrgicas.
Coleções
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