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dc.contributor.advisorArturi, Carlos Schmidtpt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Guilherme Ziebell dept_BR
dc.date.accessioned2019-05-21T02:37:47Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/194458pt_BR
dc.description.abstractOs atentados de 11 de setembro de 2001 aos EUA foram fundamentais para que o terrorismo passasse a ocupar um papel central nas relações internacionais – especialmente a partir da intensificação de um processo de securitização do fenômeno, que começara ainda na década anterior e que passava então a se consolidar. Nessa conjuntura, o continente africano ganhou destacada importância, sendo a partir de então alvo de grande atenção dos EUA. Esse trabalho se insere nesse contexto, e busca compreender de que forma a África – e os países do continente – tem respondido ao processo de securitização do terrorismo internacional, especialmente no período subsequente aos atentados de 2001. A tese proposta neste trabalho é de que os países africanos têm buscado, especialmente sob a égide da União Africana, utilizar a securitização do terrorismo como ferramenta para avançar agendas próprias e, simultaneamente, restringir a ingerência de atores externos no continente. A pesquisa tem como base o método históricocomparativo, e usa o mapeamento de processos como ferramenta metodológica. Destarte, busca identificar as iniciativas, ligadas à (ou justificadas pela) questão do terrorismo internacional, criadas pelos EUA, que têm como foco de atuação o continente africano; analisar o impacto de tais iniciativas nos países africanos, identificando o posicionamento desses países em relação às iniciativas; e, identificar e analisar as iniciativas africanas ligadas à questão do terrorismo internacional, especialmente no pós-11 de setembro de 2001. A partir dessa análise, percebe-se que o processo de securitização do terrorismo promovido pelos EUA se deu de forma paralela a um incremento na atenção dedicada, na África, à questão – sendo essa, por sua vez, reflexo de um importante conjunto de mudanças que ocorreram no continente ao longo dos anos 1990, e que culminaram na transformação da Organização da Unidade Africana em União Africana. Se por um lado a presença estadunidense no continente tem aumentado desde o início dos anos 2000 – adquirindo um caráter primordialmente militarizado –, por outro os países africanos têm conseguido estabelecer seu protagonismo na definição do tratamento dispensado à questão do terrorismo no continente.pt
dc.description.abstractThe September 11, 2001 attacks on the United States were fundamental for terrorism to begin to play a central role in the international relations – especially since the intensification of a process of securitization of the phenomenon, which had already begun in the previous decade and was starting to consolidate. In this scenario, the African continent gained prominence, starting to be a target of great attention of the United States. This work is based on this context and seeks to understand how Africa – and the countries of the continent – has responded to the process of securitization of international terrorism, especially in the aftermath of the 2001 attacks. The thesis proposed here is that the African countries have sought, especially under the aegis of the AU, to use the securitization of terrorism as a tool to advance their own agendas and, at the same time, restrict the interference of external actors in the continent. The research is based on the historical-comparative method, and uses process tracing as a methodological tool. Therefore, it also seeks to identify the initiatives, linked to (or justified by) the issue of international terrorism, created by the USA, whose focus is the African continent; analyze the impact of such initiatives in African countries, identifying the position of these countries in relation to the initiatives; and to identify and analyze the African initiatives related to the issue of international terrorism, especially in the post-9/11, 2001. Based on this analysis, it can be seen that the process of securitization of terrorism promoted by the USA occurred in parallel with an increase in Africa's attention to the issue – which in turn is a reflection of an important set of changes that have taken place on the continent throughout the 1990s, culminating in the transformation of the Organization of African Unity into the African Union. While on the one hand the American presence on the continent has increased since the beginning of the 2000s – acquiring a primarily militarized character –, on the other hand the African countries have managed to establish their protagonism in the definition of the treatment given to the issue of terrorism in the continent.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRelações internacionaispt_BR
dc.subjectInternational Relationsen
dc.subjectTerrorismopt_BR
dc.subjectUnited Statesen
dc.subjectSecuritizationen
dc.subjectSecuritizaçãopt_BR
dc.subjectCiência políticapt_BR
dc.subjectTerrorismen
dc.subjectEstados Unidospt_BR
dc.subjectÁfricapt_BR
dc.titleA securitização do terrorismo internacional após 11 de setembro de 2001: o Caso da Áfricapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001091677pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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