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dc.contributor.advisorDiaz Gonzalez, Félix Hiláriopt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Rodrigo Schallenbergerpt_BR
dc.date.accessioned2019-04-24T02:34:42Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/193448pt_BR
dc.description.abstractAs doenças uterinas em vacas leiteiras podem ser classificadas como a retenção de placenta, metrite, endometrite clínica e endometrite subclínica. A metrite consiste em uma reação inflamatória severa que envolve todas as camadas do útero com presença de corrimento vaginal fétido de coloração marrom avermelhada que pode ocorrer até três semanas pós-parto. Esse distúrbio pode ser classificado em metrite puerperal aguda que se caracteriza por apresentar sinais sistêmicos da doença e metrite clínica sem sinais sistêmicos da doença. Endometrite em vacas leiteiras tem sido definida como uma inflamação do endométrio ocorrendo 21 dias ou mais após o parto, sem sinais sistêmicos da doença. Essa doença pode ocorrer na forma clínica e na forma subclínica. As doenças uterinas pós-parto são importantes por razões de bem-estar animal e produção animal, já que elas contribuem para o desconforto e para a eliminação da vaca do rebanho. Esse estudo foi conduzido em nove propriedades leiteiras comerciais localizadas na Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul, Brasil, de setembro de 2016 até novembro de 2017. No total, 393 vacas leiteiras imediatamente após o parto da raça holandesa (126 primíparas e 267 multíparas) foram incluídas nesse estudo, sendo 203 animais em sistema de produção de confinamento com acesso ao pasto e 190 animais em sistema de produção de confinamento. As fazendas leiteiras tinham em média 45 vacas em lactação e eram ordenhadas duas vezes ao dia com média de produção de leite em 305 dias de 9.500 kg/vaca para o sistema condenado com acesso ao pasto e 10.700 kg/vaca para o sistema confinado. O sistema confinado com acesso ao pasto foi composto por cinco propriedades e era caracterizado pelo acesso à pastagem rotativa, enquanto o sistema de confinamento foi composto por quatro propriedades sem acesso à pastagem. Para determinar a frequência de doenças uterinas clínicas foi realizado o diagnóstico do conteúdo vaginal em todos os animais do estudo utilizando o dispositivo Metricheck, para o diagnóstico de endometrite subclínica foi realizada a citologia uterina mediante cytobrush. As doenças metabólicas foram diagnosticadas através da análise bioquímica do soro. Os ovários foram avaliados quanto à presença de corpo lúteo e presença de folículos, na sétima semana pós-parto 345 animais iniciaram o mesmo protocolo de inseminação artificial em tempo fixo. O estudo diagnosticou doenças uterinas, doenças metabólicas e a suas correlações e avaliou a taxa de concepção no primeiro serviço dos rebanhos. As prevalências das doenças uterinas foram 18,3% de retenção de placenta, 32,3% de metrite, 40,1% de endometrite clínica e 37,1% de endometrite subclínica. A incidência de metrite na primeira semana pós-parto foi de 22,6%, na segunda semana pós-parto foi de 8,6% e na terceira semana pós-parto de 1%. A incidência de endometrite clínica foi de 33,7%, 5,3% e 2,5% na primeira, segunda e terceira semana pós-parto respectivamente. E a endometrite subclínica apresentou uma incidência de 22,9% e 14,2% na quarta e sexta semana pós-parto respectivamente. As taxas de concepção no primeiro serviço não se diferiram entre as vacas que apresentaram doenças uterinas quando comparadas com vacas saudáveis. Parâmetros metabólicos têm efeito mais pronunciado na retenção de placenta e na metrite no desenvolvimento de doenças uterinas. As primíparas em confinamento com acesso ao pasto tiveram índices de gestação na primeira inseminação artificial reduzidos em relação as primíparas em sistema de confinamento. Apenas a endometrite clínica causou uma tendência de pior desempenho reprodutivo. Mais estudos devem ser conduzidos para avaliar o efeito do sistema de produção na região do Rio Grande do Sul.pt
dc.description.abstractUterine diseases in dairy cows can be classified as retained placenta, metritis, clinical endometritis and subclinical endometritis. Metritis consists of a severe inflammatory reaction that involves all the layers of the uterus with presence of fetid vaginal discharge of reddish-brown color that can occur until three weeks postpartum. This disorder may be classified into acute puerperal metritis characterized by systemic signs of disease and clinical metritis without systemic signs of the disease. Endometritis in dairy cows has been defined as an inflammation of the endometrium occurring 21 days or more postpartum, with no systemic signs of the disease. This disease may occur clinically and sub clinically. Postpartum uterine diseases are important for animal welfare and animal production reasons, as they contribute to the discomfort and elimination of the cow from the herd. This study was conducted in nine commercial dairy farms located in the Serra Gaúcha, Rio Grande do Sul, Brazil, from September 2016 to November 2017. A total of 393 Holstein dairy cows immediately after calving (126 primiparous and 267 multiparous) were included in this study, 203 animals in a confinement (free-stall) production system with access to pasture and 190 animals in confinement (free-stall) production system. Dairy farms had on average 45 lactating cows and were milked twice daily with average milk yield in 305 days of 9,500 kg / cow for the condemned system with access to pasture and 10,700 kg / cow for the confined system. The confined pasture access system consisted of five properties and was characterized by access to rotational pasture, while the confinement system consisted of four properties without pasture access. To determine the frequency of clinical uterine diseases, the diagnosis of vaginal contents was performed in all animals of the study using the Metricheck device, for the diagnosis of subclinical endometritis uterine cytology was performed using cytobrush. Metabolic diseases were diagnosed through biochemical analysis of serum. The ovaries were evaluated for the presence of corpus luteum and presence of follicles. At the seventh week postpartum 345 animals started the same artificial insemination fixed time protocol. The study diagnosed uterine diseases, metabolic diseases and their correlations and evaluated the conception rate in the first service of the herds. The prevalence of uterine diseases was 18.3% of retained placenta, 32.3% of metritis, 40.1% of clinical endometritis and 37.1% of subclinical endometritis. The incidence of metritis in the first week postpartum was 22.6%, in the second week postpartum was 8.6% and in the third week postpartum 1%. The incidence of clinical endometritis was 33.7%, 5.3% and 2.5% in the first, second and third postpartum weeks, respectively. And subclinical endometritis presented an incidence of 22.9% and 14.2% in the fourth and sixth postpartum weeks, respectively. Design rates in the first service were not different among cows that had uterine diseases when compared to healthy cows. Metabolic parameters have a more pronounced effect on placental retention and metritis in the development of uterine diseases. primiparous with access to pasture had conception rates at the first artificial insemination reduced compared to the primiparous in the confinement system. Only clinical endometritis caused a trend of poor reproductive performance. Further studies should be conducted to evaluate the effect of the production system in the region of Rio Grande do Sul.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectVacas leiteiraspt_BR
dc.subjectDairy cowsen
dc.subjectConfinamentopt_BR
dc.subjectFree-stallen
dc.subjectMetabolic parametersen
dc.subjectDoencas uterinaspt_BR
dc.subjectAnimal productionen
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectUterine diseasesen
dc.subjectDesempenho reprodutivopt_BR
dc.subjectPrevalênciapt_BR
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.titleDoenças uterinas em vacas leiteiras : ocorrência, características metabólicas e reprodutivaspt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coDalto, André Gustavo Cabrerapt_BR
dc.identifier.nrb001091151pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Veterináriapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Veterináriaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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