Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorWeber, Reginapt_BR
dc.contributor.authorMolet, Claudia Daiane Garciapt_BR
dc.date.accessioned2019-04-24T02:34:29Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/193395pt_BR
dc.description.abstractEste estudo versa sobre o campesinato negro, no Litoral Negro do Rio Grande do Sul, sendo suas histórias e memórias investigadas de 1816 ao tempo presente. A problemática é perceber as estratégias para manutenção das terras legadas por escravizados no século XIX e que atualmente abrigam seus descendentes, remanescentes quilombolas. Desse modo, o presente trabalho insere-se no campo dos estudos sobre pós-Abolição, embora recue para o século XIX para compreender a formação desta região que está sendo denominada de Litoral Negro. Para isso, acionamos alguns núcleos de escravizados que conquistaram liberdade e terras através de registro nos testamentos senhoriais. Apontamos os arranjos familiares tecidos no cativeiro, mas também com escravizados da vizinhança e com libertos. Acionamos a memória quilombola para investigar as experiências de racialização nos bailes rurais de "brancos" e de "morenos". A luta pela cidadania foi iluminada a partir da discussão dos efeitos da Reforma Agrária, da década de 1960, quando foram movidas ações judiciais pelas famílias negras, resultando medições, expropriações, além de disputas com vizinhos A longevidade das experiências camponesas também se fez presente na análise da Festa de Nossa Senhora do Rosário e do Ensaio de Pagamento de Quicumbi realizados ainda na atualidade pelos quilombolas. Nestas manifestações, percebeu-se uma rede de fé na Santa que une o campesinato negro a partir do compartilhamento de práticas culturais. Por último, mas de suma importância para a manutenção do campesinato negro, pontuamos as experiências de mulheres negras, matriarcas, proprietárias de terras, benzedeiras e parteiras que circularam saberes e ancestralidade pelo Litoral Negro. Para que as redes fossem analisadas, utilizei diversas fontes, como registros de batismos, de casamentos, cartas de alforria, registros paroquiais de terras, processos judiciais e entrevistas com os quilombolas.pt_BR
dc.description.abstractThis study talks about the black farmers way of living, in the Rio Grande do Sul Black Shore which stories and memories have been investigated from 1816 to nowadays. The problem is to realize the strategies to maintain the lands that belonged to slaves in the XIX century that, nowadays, house their descendants, quilombos survivors. Therefore, this article fits the area of knowledge about post – abolishment, although it is necessary to go back to the XIX century to understand the region formation, that it is named Black Shore. In order to achieve it, we will recall some slave groups that conquered freedom and land through records on masters’ wills. We will show the family groups built in the bondages, but also built with neighbor slaves and free men. We will recall the quilombo memory to investigate the racialization experiences in the black rural typical balls. The fight for citizenship will be enlightened through the discussion about the Land Reform effects, in the 60’s, when black families claimed their rights through law suits, ending up in measuring, expropriation and neighbor quarrels The farmers experiences longevity will also be present in two typical events: the Nossa Senhora do Rosário party (a day to worship this Saint) and Ensaio de Pagamento de Quicumbi (a day to thank the received blessings). Both events still happen nowadays. In these events, it is possible to see a net of faith in the Saint that reunites the black farmers through cultural activities sharing. Lastly, but very important to maintain the black farmers way of living, we will recall the black women, matriarch, land lords, religious healers and midwives’ experiences that shared knowledge and ancestry along the Black Shore. In order to analyze the nets, I have used many sources such as baptism, marriage, manumission, land, law suits and interview records that belong to slavery survivors.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectQuilombolaspt_BR
dc.subjectBlack farmers way of livingen
dc.subjectCamponeses : Aspectos culturaispt_BR
dc.subjectPost abolishmenten
dc.subjectDisputas territoriaispt_BR
dc.subjectQuilombo survivorsen
dc.subjectLand reformen
dc.subjectFeminismopt_BR
dc.subjectPós-aboliçãopt_BR
dc.subjectBlack feminismen
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectBlack catholicismen
dc.subjectBlack shoreen
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.subjectCascaen
dc.subjectLitoralpt_BR
dc.subjectLimoeiroen
dc.subjectTeixeirasen
dc.subjectCapororocasen
dc.titleParentescos, solidariedades e práticas culturais : estratégias de manutenção de um campesinato negro no litoral negro do Rio Grande do Sul (do século XIX ao tempo presente)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001089151pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Históriapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples