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dc.contributor.advisorMendes, Jussara Maria Rosapt_BR
dc.contributor.authorD'Ávila, Janaíra Dorneles de Quadrospt_BR
dc.date.accessioned2019-04-03T04:15:23Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/189974pt_BR
dc.description.abstractA partir da compreensão de que a violência urbana fragiliza a qualidade de vida e a saúde da população de uma forma geral, o presente estudo objetivou compreender como a violência urbana interfere no cotidiano de trabalho dos profissionais das equipes de saúde da Atenção Primaria à Saúde (APS). Trata-se um estudo de natureza qualitativa do tipo exploratória. Para a produção do material empírico utilizou-se o instrumento de coleta de dados a entrevista-semiestruturada. O universo do estudo constou de trabalhadores das equipes da ESF Vila Herdeiros e ESF Orfanatrófio, inseridas nas respectivas gerências de saúde: Partenon Lomba do Pinheiro (PLP) e Glória Cruzeiro Cristal (GCC) da cidade de Porto Alegre/RS. Na análise dos dados, a luz dos referencias teóricos, emergiram três categorias empíricas: A) a capacidade de resolutividade da APS: diante do princípio da integralidade; as inúmeras dificuldades para o exercício do princípio da atenção integral em saúde, idem com a intersetorialidade e para o compartilhamento do cuidado com outros serviços e a Territorialização e os impasses diante do cenário de violência urbana. B) As estratégias de proteção do trabalhador e sua intrínseca relação entre a saúde do trabalhador: refere-se a um processo de adoecimento desses trabalhadores, atender com responsabilidade e eficiência técnica e política demandas e uma gestão do trabalho advindas de uma estrutura macro política, impõem ao trabalhador o que denominamos sofrimento social (MENDES,WERLAG 2015) decorrente dos desencontros e distanciamentos entre o trabalho real e o trabalho prescrito. C) O convívio com a violência urbana produz implicações no processo de Territorialização dessas equipes, uma vez que o campo de incertezas compõe o cotidiano de trabalho dos sujeitos que participaram deste estudo, condição que fragiliza a atuação profissional junto ao território adstrito. Concluiu-se, assim, que a violência urbana interfere diretamente e de diferentes formas no processo de trabalho destas equipes de saúde. Uma das mais significativas interferências relaciona-se essencialmente a três dos princípios básicos da PNAB, a fragilização da Integralidade, eixo prioritário da política de saúde, compreendida como importante estratégia para o exercício pleno da cidadania; a intersetorialidade, mola propulsora da integralidade, também seriamente comprometida diante da violência urbana; outro princípio básico da APS, também comprometido pela violência urbana refere-se ao processo de Territorialização dessas equipes, que diante dos frequentes eventos de violência. Na maioria das vezes ficam enclausurados na unidade de saúde e consequentemente se afastando do território e da comunidade. Os sentimentos são de impotência, de revolta, de medo. Identificaram-se algumas estratégias de proteção que ocorrem no âmbito da gestão, porém, sempre orientadas pela transferência de responsabilidades, e outras adotadas de forma espontânea pelos trabalhadores da APS, dos estas sem contar com suporte técnico. Os desafios neste campo do conhecimento são inúmeros e requerem ações intersetoriais, sejam articuladas e integradas, ações desempenhadas por diversos setores sociais, centradas em ações de prevenção e proteção à violência urbana. É de vital importância o comprometimento de gestores e das autoridades públicas, na organização de um sistema de segurança articulado com demais Políticas de Proteção Social como, a saúde, a assistência social e a educação. Na busca por um sistema único de segurança público, integral e inclusivo, superando a lógica vigente de uma Política de Segurança centrada apenas na repressão policial, que atinge a todos, a população adstrita ao território e a todos que vivem este espaço, impedindo o desenvolvimento de ações da APS e tornando todos prisioneiros, sob os muros da contenção Territorial imposto pela violência urbano e o descaso dos governantes.pt
dc.description.abstractA partir de la comprensión de que la violencia urbana fragiliza la calidad de vida y la salud de la población de forma general, el presente estudio tiene como objetivo comprender cómo la violencia urbana interfiere en el trabajo cotidiano de los profesionales de los equipos de salud que dan atención primaria a la salud (APS). Se trata de un estudio de naturaleza cualitativa de tipo exploratoria, para la producción del material empírico se utilizó la recoleccion de datos por entrevista semi-estructurada. Los datos fueron analizados a partir de un análisis de contenido, de acuerdo con Minayo (2010). El análisis temático se llevó a cabo en tres fases 1) Pre-análisis - donde el material fue organizado luego de la realización y transcripción de las once entrevistas, para dar inicio a una lectura exhaustiva de los resultados encontrados. 2) exploración del material. 3)tratamientos de los resultados obtenidos e interpretación – fase donde los hechos empíricos son interpretados a la luz de referenciales teóricos. El universo de estudio conto con trabajadores de los equipos de la ESF Vila Heredeiros y ESF Orfanatrofilo, insertados en las respectivas gerencias de salud: Partenon Lomba do Pinheiro (PLP) y Hloria Cruzeiro Cristal (GCC) de la ciudad de Porto Alegre/RS. En el análisis de los datos, a la luz de las referencias teóricas, emergieron tres catrogorias empiricas . A) La capacidad de resolución de la APS : delante del principio de integridad; la numerosas dificultades para el ejercicio del principio de la atención integral en salud, igual con la intersectorialidad y para la división del cuidado con otros, la territorializacion y los compases delante del escenario de la violencia urbana. B) Las etrategias de protección del trabajador y su intrínseca relación entre la salud del trabajador; se refiere a un proceso en el cual se podrían enfermar estos trabajadores, atender con responsabilidad y eficiencia técnica y políticas demandas, es una gestión del trabajo de producciones futuras de un estructura macro política, imponen al trabajador lo que denominamos sufrimiento social (MENDES WERLAG 2013) consecuencia de los desencuentros y distanciamientos entre el trabajo real y el trabajo prescrito C) La convivencia con la violencia urbana produce implicaciones en el proceso de territorializacion de estos equipos, una vez que el campo de incertidumbres compone el cotidiano de trabajo de los sujetos que participan de este estudio, condición que fragiliza la actuación profesional junto al territorio adjunto. Se concluyó así que la violencia urbana interfiere directamente y de distintas formas en el proceso de trabajo de los equipos de salud. Una de las interferencias más significativas se relaciona esencialmente con tres de los principios básicos de la PNAB, la realización de la integridad, eje prioritario de las políticas de salud , comprendido como importante estrategia para el ejercicio pleno de la ciudadanía; la intersectorialidad, resorte propulsor de la integridad, también seriamente comprometida ante la violencia urbana. Otro principio básico de la APS, también comprometido por la violencia urbana se refiere al proceso de territorializacion de los equipos ante los frecuentes eventos de violencia. La mayoría de las veces quedan aislados en la unidad de salud y consecuentemente apartandose del territorio y la comunidad. Los sentimientos son de impotencia, de ira, de miedo. Se identifican algunas estrategias de protección que ocurren en el ámbito de gestión, sin embargo, siempre orientadas por la transferencia de responsabilidades, y otras adoptadas de forma espontánea por los trabajadores de la APS, sin contar con soporte técnico. Los desafíos en este campo del conocimiento son numerosos y requieren acciones intersectoriales, articuladas e integradas, acciones desempleadas por diferentes sectores sociales, centradas en acciones de prevención y protección frente a la violencia urbana. Es de vital importancia el compromiso de gestores y de las autoridades públicas en la organización de un sistema de seguridad articulado con otras políticas de protección social como la salud, la educación y la asistencia social. En la búsqueda de un sistema unico de seguridad pública, integral e inclusiva, superando la lógica vigente de una política de seguridad centrada apenas en la represión policial que nos afecta a todos, la población adjunta al territorio y a todos lo que viven en el espacio impidiendo el desenvolvimiento de acciones de la APS, convirtiendo a todos en prisioneros sobre los muros de la contención territorial impuesta por la violencia urbana y la negligencia de los gobernantes.es
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAtención Primaria a la Saludes
dc.subjectAtenção primária à saúdept_BR
dc.subjectServiço socialpt_BR
dc.subjectViolência urbanapt_BR
dc.subjectTerritóriopt_BR
dc.titleA atenção primária em saúde sob os muros da contenção territorial impostos pela violência urbanapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001088550pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Psicologiapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Socialpt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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