O que dizem as crianças sobre o ser criança na educação infantil
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Data
2017Tipo
Resumo
O presente trabalho surge a partir das investigações feitas para o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Docência na Educação Infantil da FACED/UFRGS – MEC, em que buscamos escutar a voz das crianças, visando compreender como se efetiva, em suas narrativas, o que a teoria aponta sobre crianças como atores sociais. A pesquisa com crianças significou abrir possibilidades, pensar o novo e o inusitado, estar atento às sutilezas das relações e do convívio, participar de uma experiência ...
O presente trabalho surge a partir das investigações feitas para o trabalho de conclusão do Curso de Especialização em Docência na Educação Infantil da FACED/UFRGS – MEC, em que buscamos escutar a voz das crianças, visando compreender como se efetiva, em suas narrativas, o que a teoria aponta sobre crianças como atores sociais. A pesquisa com crianças significou abrir possibilidades, pensar o novo e o inusitado, estar atento às sutilezas das relações e do convívio, participar de uma experiência significativa de aprendizagem. A partir da instigante premissa de realizar pesquisa com crianças, este estudo investiga como as crianças entre 4 e 5 anos de uma escola infantil do município de Novo Hamburgo se narram e se dizem sobre o ser criança. Para tanto, com base na sociologia da infância e na etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, buscamos respostas para as seguintes inquietações: O que as crianças pensam sobre o que é ser criança? Como se dizem crianças? Como se narram? Quais as culturas infantis que aparecem em suas narrativas? Baseadas em autores da sociologia da infância (Sarmento; Fernandes; Corsaro, entre outros), e em estudos da etnografia pós-estruturalista (Meyer e Paraíso; Dornelles), procuramos responder a essas questões. A pesquisa volta-se para ouvi-las, dar-lhes voz sobre o que pensam e dizem a respeito de ser criança. Nessa perspectiva, sem concluir nossos estudos, entendemos o que teoricamente muitos que tratam das culturas das infâncias enunciam, ou seja, que as culturas infantis se manifestaram também nesta investigação nas brincadeiras das crianças por meio da interatividade, da ludicidade, da fantasia, do real, dos modos de ser e se constituir sujeitos. Assim, nesta pesquisa, podemos perceber que as crianças têm muito a nos dizer sobre o que é ser criança na contemporaneidade ou sobre o modo como elas se veem hoje. ...
Contido em
Para pensar a educação infantil : políticas, narrativas e cotidiano. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2017. p. 215-235
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