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dc.contributor.advisorSvartman, Eduardo Munhozpt_BR
dc.contributor.authorWietchikoski, Lucianapt_BR
dc.date.accessioned2018-12-06T02:45:29Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/186008pt_BR
dc.description.abstractEsta tese apresenta e analisa as visões dos principais think tanks especializados em política externa dos Estados Unidos sobre a atuação internacional do Brasil de 2003 a 2016. Em específico, identifica quais foram os enquadramentos dados pelos institutos ao País na ordem global no período. A primeira década e meia do século XXI foi caracterizada por mudanças na distribuição de poder global. Além do protagonismo chinês e russo, da criação de novos fóruns internacionais e da erosão da legitimidade dos Estados Unidos como líder da ordem, países intermediários buscaram maior independência internacional. O Brasil, com um discurso de crítica ao custo da globalização no final da gestão de Fernando Henrique Cardoso, o desenvolvimento de uma política externa voltada a uma maior diversificação e autonomia internacional na gestão de Lula da Silva e com uma manutenção — ainda que em níveis mais baixos de protagonismo — na gestão de Dilma Rousseff, elevou seu status global e foi reconhecido como um dos países intermediários acima apontados. Esse ciclo de política externa do Brasil suscitou nos Estados Unidos uma série de iniciativas políticas para compreender e elaborar políticas a essa nova realidade. Partindo-se do principal pressuposto construtivista de relações internacionais, o qual afirma que os interesses nacionais são socialmente construídos, esta tese se focou em identificar e analisar quais foram as formulações estratégicas presentes em um dos importantes locais de formação, reprodução e divulgação de ideias vocacionadas para modelar o debate público e influenciar a formulação de políticas públicas nos Estados Unidos, os think tanks. O resultado da análise do conteúdo nos trezentos e vinte e sete documentos identificados demonstraram que as ações externas do Brasil no período, combinados a fatores domésticos de estabilidade política e econômica, definiram o País como um ator regional fundamental e um ator global em ascensão. Contudo, não houve consenso em relação a contenção ou socialização do Brasil na ordem global. Ao contrário do que a literatura sobre think tanks induz, institutos ditos liberais não necessariamente defenderam a socialização do Brasil, como institutos considerados conservadores, também não defenderam tão somente a contenção do País.pt
dc.description.abstractThis thesis presents and analyses the views of the main foreign policy think tanks in the United States of America on Brazil’s international performance between 2003 and 2016. In particular, it identifies how these institutes portrayed Brazil’s position in the global order during that period. The first fifteen years of the 21st century were marked by changes in the global distribution of power. Besides the Chinese and Russian prominence, the creation of new international forums and the erosion in America’s legitimacy as the leader of the international order, middle powers sought greater independence. With the critical stance towards the costs of globalization in the end of Fernando Henrique Cardoso’s administration, the architecting of a foreign policy focused in greater diversification and international autonomy during the Lula da Silva years and the follow-up of this approach – although at lower levels of activism – during Dilma’s government, Brazil had its global profile heightened and was recognized as one of such middle powers. This cycle in Brazil’s foreign policy prompted a series of political initiatives to try and comprehend this new reality, as well as to propose policy accordingly. Adhering to the Constructivist principle in International Relations that the national interest is a social construct, this thesis aims to identify and analyse what were the strategic concepts brought by one of the main centers of creation, reproduction and diffusion of ideas that model the public debate and influence the public policy-making in the United States: the think tank. The results of the content analysis of 326 documents show that the international performance of Brazil in the 2003-2016 period, combined with domestic elements of political and economic stability, defined the country as an essential regional player and an international one on the rise. However, no consensus was found regarding the containment or international socialization of Brazil in the global order as a resulting policy. As opposed to what the think tank literature may suggest, divisions were not found on political lines. Both liberal and conservative institutes advocated for the containment or socialization strategies.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPolítica externapt_BR
dc.subjectForeign policyen
dc.subjectPaíses emergentespt_BR
dc.subjectBrazilen
dc.subjectEmerging powersen
dc.subjectBRICS (Agrupamento Brasil-Rússia-Índia-China-África do Sul)pt_BR
dc.subjectBrasil : Estados unidos : Relações exteriorespt_BR
dc.subjectThink tanksen
dc.subjectAnálise de conteúdopt_BR
dc.subjectCiência políticapt_BR
dc.subjectPorto Alegre (RS)pt_BR
dc.titleA atuação internacional do Brasil no Século XXI : as visões dos principais think tanks estadunidenses (2003-2016)pt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001080482pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Filosofia e Ciências Humanaspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciência Políticapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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