Internações no Sistema Único de Saúde por acidente vascular cerebral isquêmico, Brasil, 2011 a 2015
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2018Author
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Abstract in Portuguese (Brasil)
Ao longo dos anos, o país vem mudando o seu perfil populacional e se tornando um país de idosos, que representam a maior concentração de afetados pelo AVC. As internações hospitalares representam o principal gasto do sistema de saúde do país e, com base nessa conjuntura, o presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil das internações por acidente vascular isquêmico, pelo Sistema Único de Saúde, no Brasil. Para isso, desenvolveu-se um estudo epidemiológico e descritivo. Utilizaram-se dad ...
Ao longo dos anos, o país vem mudando o seu perfil populacional e se tornando um país de idosos, que representam a maior concentração de afetados pelo AVC. As internações hospitalares representam o principal gasto do sistema de saúde do país e, com base nessa conjuntura, o presente trabalho tem como objetivo conhecer o perfil das internações por acidente vascular isquêmico, pelo Sistema Único de Saúde, no Brasil. Para isso, desenvolveu-se um estudo epidemiológico e descritivo. Utilizaram-se dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), relativos ao período de 2011 a 2015. Foi apurado que neste período ocorreram 76.699 internações por acidente vascular cerebral isquêmico, com maior ocorrência em pessoas na faixa etária a partir dos 50 anos e, predominantemente, no sexo masculino, com 52% dos casos. As internações de pacientes acima dos 75 anos corresponderam a 31%. A média de permanência foi de 8 dias. Já nas faixas etárias mais jovens, de 20-24 e 40-44, 9,1 dias e, entre 25-29 e 35-39, 10 dias. Os gastos com as internações foram de R$ 114.201.414,66, concentrando-se a partir dos 55 anos (76% dos gastos totais). Os óbitos aconteceram mais frequentemente na faixa dos 75 anos ou mais, e representaram 41% do total. A taxa de letalidade deste período foi de 16%, e é maior na faixa etária de 75 anos ou mais (21%). A utilização de leitos de UTI atingiu 13%, e as faixas etárias mais jovens, entre 20 a 49 anos, foram as que mais utilizaram este tipo de leito. Ficou evidente que, quanto mais idosa era a população, maior foi à incidência de internações por AVC. Entretanto, chama a atenção a taxa elevada de internação entre os jovens, o que pode aumentar os gastos. Os investimentos em políticas de prevenção e controle para a população idosa podem contribuir para a redução das internações por AVC. ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Especialização em Saúde Pública.
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Health Sciences (1268)
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