Extração de pectina da casca do maracujá assistida por ultrassom
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Data
2015Autor
Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A fruta maracujá compreende muitas espécies do gênero Passiflora L. e da família Passifloraceae, sendo que a variedade mais cultivada no Brasil é o maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener), muito utilizado para a fabricação de suco. Em geral, o fruto possui um diâmetro entre 8 e 10 cm, casca amarela na maturidade, contém muitas sementes rodeadas por uma polpa amarela gelatinosa com um intenso aroma doce-ácido. Não somente a polpa, mas as sementes e a casca do maracujá são ...
A fruta maracujá compreende muitas espécies do gênero Passiflora L. e da família Passifloraceae, sendo que a variedade mais cultivada no Brasil é o maracujá amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Degener), muito utilizado para a fabricação de suco. Em geral, o fruto possui um diâmetro entre 8 e 10 cm, casca amarela na maturidade, contém muitas sementes rodeadas por uma polpa amarela gelatinosa com um intenso aroma doce-ácido. Não somente a polpa, mas as sementes e a casca do maracujá são importantes para nutrição humana, pois contém diversos compostos bioativos com propriedades funcionais; devido a isso, a valorização dos subprodutos do processamento de frutas vem recebendo maior atenção nos últimos anos. A casca do maracujá, composta pelo epicarpo e mesocarpo, contém pigmentos, açúcares, ácidos orgânicos e fibras. Dentro deste contexto, destaca-se o elevado conteúdo de pectina presente na casca do maracujá; esta fibra solúvel é um dos principais constituintes estruturais da parede celular das plantas, sendo utilizada como agente geleificante, estabilizante e espessante. Sua aplicação na indústria de alimentos abrange os produtos lácteos, geleias, polpas de frutas, produtos cárneos, produtos de panificação, entre outros. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi realizar a extração da pectina a partir da farinha de casca do maracujá, empregando o auxílio de uma tecnologia emergente denominada ultrassom e comparar os resultados obtidos com a extração convencional. Os resultados mostraram que a extração assistida por ultrassom foi mais eficiente do que a extração convencional utilizando a mesma temperatura e tempo de extração. Os rendimentos de pectina observados para a extração convencional e extração assistida por ultrassom foram de 7,96 % e 12,67 % (b.s), respectivamente. A extração assistida por ultrassom pode ser uma alternativa para a extração da pectina da casca do maracujá, sendo que demanda menor tempo para alcançar maiores rendimentos, resultando em custos e impactos ambientais menores. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Engenharia. Curso de Engenharia Química.
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TCC Engenharias (5789)
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