A variação da preposição para na fala de Curitiba e de Florianópolis pelos dados do VARSUL
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Date
2018Author
Academic level
Master
Type
Subject
Abstract in Portuguese
Esta pesquisa trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Curitiba (PR) e de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de Weinreich, Labov e Herzog. Verificou-se que há influência de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação na fala destes indivíduos, comparando-se e ...
Esta pesquisa trata de descrever e analisar a variação da preposição para na fala de Curitiba (PR) e de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integram o Banco de Dados do Projeto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). A análise e quantificação dos dados basearam-se na Teoria da Variação e Mudança Linguística de Weinreich, Labov e Herzog. Verificou-se que há influência de variáveis linguísticas e sociais na ocorrência desta variação na fala destes indivíduos, comparando-se estes resultados com outras investigações que abordaram o mesmo fenômeno. Observou-se que pra é a variante favorita na cidade catarinense e na paranaense, pa apresenta poucas realizações nas duas localidades, e a forma padrão para mostrou-se insignificante em termos de ocorrência, de modo geral. Por isso, pra se tornou a variável dependente do trabalho, sendo examinada conforme grupos de fatores linguísticos e sociais. Os resultados indicaram favorecimento da forma reduzida pra e baixo uso da forma padrão para, como ocorreu na maioria das pesquisas realizadas em outras cidades brasileiras, o que pode caracterizar uma situação de mudança em curso no português brasileiro. Os informantes mais velhos com escolaridade mais alta e da cidade de Curitiba (PR) manifestaram preferência pela variante pra. A hipótese de que a preposição reduzida realizaria processo de juntura (sândi) com a palavra seguinte não se confirmou, pois a maior parte dos dados nesse contexto constitui-se de palavras iniciadas por vogais coronais tônicas, características que impedem a realização de sândi, conforme Bisol (2002). ...
Resumen
Esta investigación trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Curitiba (PR) y de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de Variación y Cambio Lingüístico de Weinreich, Labov y Herzog. Se verificó que hay influencia de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación en el ...
Esta investigación trata de describir y analizar la variación de la preposición para en el habla de Curitiba (PR) y de Florianópolis (SC) a partir de 32 entrevistas que integran el Banco de Datos del Proyecto Variação Linguística no Sul do Brasil (VARSUL). El análisis y la cuantificación de los datos se basaron en la Teoría de Variación y Cambio Lingüístico de Weinreich, Labov y Herzog. Se verificó que hay influencia de variables lingüísticas y sociales en la ocurrencia de esta variación en el habla de estos individuos, al compararse estos resultados con otras investigaciones que abordaron el mismo fenómeno. Se observó que pra es la variante favorita en la ciudad catarinense y en la paranaense, pa presenta pocas realizaciones en las dos localidades, y la forma patrón para se mostró insignificante en términos de ocurrencia, de modo general. Por esa razón, pra se convirtió en la variable dependiente del trabajo, siendo examinada conforme grupos de factores lingüísticos y sociales. Los resultados indicaron favorecimiento de la forma reducida pra y poco uso de la forma patrón para, como ocurrió en la mayoría de las pesquisas realizadas en otras ciudades brasileñas, lo que puede caracterizar una situación de cambio lingüístico en curso en el portugués brasileño. Los informantes mayores con nivel más alto de escolaridad y de la ciudad de Curitiba (PR) manifestaron preferencia por la variante pra. La hipótesis de que la preposición reducida realizaría proceso de juntura (sândi) con la palabra siguiente no se confirmó, pues la mayor parte de los datos en ese contexto se constituye de palabras iniciadas por vocales coronales tónicas, características que impiden la realización de sândi, según Bisol (2002). ...
Institution
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras.
Collections
-
Letters (1777)
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