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dc.contributor.authorKnauth, Daniela Rivapt_BR
dc.contributor.authorVictora, Ceres Gomespt_BR
dc.contributor.authorLeal, Ondina Maria Fachelpt_BR
dc.date.accessioned2018-09-14T02:29:13Zpt_BR
dc.date.issued1998pt_BR
dc.identifier.issn0104-7183pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/181943pt_BR
dc.description.abstractO presente trabalho objetiva discutir o impacto da incidência dos casos de Aids nas representações e práticas da população, ou seja, em que medida o aumento do número de pessoas infectadas e a familiaridade com a doença modifi cam as representações e as práticas associadas à Aids. Tomamos por universo de investigação o bairro que concentra o maior número absoluto de registros de mortalidade por Aids da cidade de Porto Alegre. Neste contexto, a Aids não pode, ao menos não tão facilmente, ser pensada como algo distante. Sua grande incidência faz dela uma “coisa normal”, que passa a ser incorporada ao cotidiano. Assim, a familiaridade com a doença, que poderia gerar uma maior “conscientização” para a prevenção, acaba por produzir sua banalização. Esta por sua vez pode acarretar o descrédito de toda e qualquer atitude preventiva e retardar a procura da medicina como recurso terapêutico, seja pela minimização da gravidade da doença ou pela experiência de pessoas próximas para as quais “nada adiantou”.pt_BR
dc.description.abstractThis paper discusses the impact of the AIDS epidemic in the social representations and behavior of a population living in the neighborhood (bairro) that concentrates the highest mortality rates for AIDS in Porto Alegre, Brazil. We suggest that, with the increased number of infected individuals, there is a familiarization with the disease that affects social representations and practices associated with AIDS. In this case, the high incidence turns AIDS into something “normal”, even banal, part of people’s everyday lives. We argue that such “familiarity”, instead of increasing awareness and preventive attitudes, ends up producing the opposite effect. It may result in lack of credibility for preventive action and, in some cases, procrastinate the seeking of medical support and therapy either because people tend to minimize the threat of the problem itself, or because they have seen cases where “nothing can actually be done to avoid it”.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofHorizontes antropológicos. Porto Alegre. Vol. 4, n. 9 (out. 1998), p. 171-202pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAntropologia do corpopt_BR
dc.subjectAntropologia médicapt_BR
dc.subjectAntropologia culturalpt_BR
dc.subjectSíndrome da imunodeficiência adquiridapt_BR
dc.titleA banalização da AIDSpt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb000222266pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


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