Evolução da mortalidade geral, por doenças do aparelho circulatório e doenças do aparelho respiratório em maiores de 40 anos no Rio Grande do Sul, entre 1999-2004
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Data
2009Orientador
Co-orientador
Nível acadêmico
Especialização
Assunto
Resumo
O perfil epidemiológico da população brasileira nas últimas décadas passou por modificações, tendo sido expressivo o aumento da expectativa de vida e das doenças não transmissíveis e crônico-degenerativas. Objetivos: Descrever a evolução histórica e sazonal da mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório e Doenças do Aparelho Respiratório no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 1999 a 2004, focalizando indivíduos com idade de 40 anos e mais. Métodos: Foi utilizado para subsidiar a pes ...
O perfil epidemiológico da população brasileira nas últimas décadas passou por modificações, tendo sido expressivo o aumento da expectativa de vida e das doenças não transmissíveis e crônico-degenerativas. Objetivos: Descrever a evolução histórica e sazonal da mortalidade por Doenças do Aparelho Circulatório e Doenças do Aparelho Respiratório no Estado do Rio Grande do Sul, no período de 1999 a 2004, focalizando indivíduos com idade de 40 anos e mais. Métodos: Foi utilizado para subsidiar a pesquisa o banco de dados do DATASUS (SIM), de domínio público. Os coeficientes de mortalidade geral foram calculados por 1.000 habitantes e, os específicos, por 100.000 habitantes, com base na população residente estimada pelo IBGE no período de 1999 a 2004, para pessoas com idade de 40 anos e mais. Resultados: Evidenciou-se maior mortalidade da população masculina, nos dois grupos de causas, em todas as idades, embora em número de óbitos as mulheres ultrapassem os homens depois dos 80 anos, quando há significativamente mais mulheres sobreviventes na população. Foi observada a mesma sazonalidade na variação da mortalidade por DAR e DAC, com mais ocorrências nos meses de inverno e no pico anual de mortalidade por influenza e pneumonia, o que sugere associação de parte dos óbitos destes dois grandes grupos de causas com a influenza sazonal. Conclusões: A queda das taxas de mortalidade nos anos após 1999 sugere que possa ter havido uma contribuição da vacina da influenza, aplicada desde 1998 no Estado do RS nos adultos com mais de 60 anos. Aumentos pontuais, como em 2004, podem estar relacionados com diversos fatores, no entanto, as possibilidades devem ser avaliadas com cuidado, pois aparentemente as mesmas tendências ocorreram em menores de 60 anos, que não eram população alvo para a vacina. Esta pesquisa com dados de mortalidade por doenças respiratórias e circulatórias no RS, visa contribuir para o conhecimento da epidemiologia destas condições no nosso Estado. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Curso de Especialização em Saúde Pública.
Coleções
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Ciências da Saúde (1509)
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